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Sessão até 00h17; O BNDES ajuda…

Até 00h17 Terminou já na madrugada de sexta-feira o primeiro dia do julgamento final do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. No início da sessão, aberta às 9h45, foram discutidas durante cerca de 3 horas as questões de ordem entre senadores. Em seguida, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, representante do Ministério Público […]

SENADO: Ronaldo Caiado e Lindbergh Farias discutem em sessão que discute o impeachment de Dilma Rousseff  / Marcelo Camargo/ Agência Brasil

SENADO: Ronaldo Caiado e Lindbergh Farias discutem em sessão que discute o impeachment de Dilma Rousseff / Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 06h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h57.

Até 00h17

Terminou já na madrugada de sexta-feira o primeiro dia do julgamento final do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. No início da sessão, aberta às 9h45, foram discutidas durante cerca de 3 horas as questões de ordem entre senadores. Em seguida, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), foi chamado a depor. Um pedido da defesa de Dilma o transformou de testemunha em informante, tirando o status de seu depoimento e impedindo que seja usado como prova. “Foi um grande plano de fraude fiscal, que contou com a omissão do registro das dívidas”, disse.

Bate-boca

Durante os debates na sessão, houve confusão entre Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). O estopim foi uma alfinetada de Gleisi, que disse que senadores que condenam a presidente afastada Dilma Rousseff não têm “moral” para julgá-la. Caiado devolveu dizendo que não era ele o “assaltante de aposentadorias”, em referência à fraude de empréstimos consignados que tem suposto envolvimento do ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi. Lindbergh avançou com dedo em riste, chamando Caiado de “ladrão” e “canalha”. A sessão teve de ser suspensa pelo presidente Ricardo Lewandowski.

O BNDES ajuda

O governo anunciou ontem a criação de uma linha de crédito de 5 bilhões de reais do BNDES para interessados em comprar empresas em recuperação judicial. O banco aumentou ainda sua linha de capital de giro em 4 bilhões de reais. Segundo a presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques, a linha para empresas enrascadas foi criada porque bancos privados não oferecem crédito semelhante.

Paga umas flexões aí

Flávio Bolsonaro (PSC) teve queda de pressão e precisou abandonar o debate entre os candidatos a prefeito no Rio de Janeiro, realizado ontem à noite pela Band. Fora do ar, seu pai, o deputado Jair Bolsonaro, impediu que adversária Jandira Feghali (PT), que é médica, o atendesse. “Tranquilo, zero um. Paga umas flexões aí”, disse, enquanto o filho tentava se recuperar. Apesar de ter apenas 6% das intenções de voto, Pedro Paulo (PMDB), foi o alvo principal da noite.

Samarco de volta?

A mineradora Vale afirmou nesta quinta-feira que espera que a Samarco, joint venture com a anglo-australiana BHP Billiton, recupere suas licenças ambientais em fevereiro do ano que vem e volte a operar ainda em 2017. A Samarco previa voltar a funcionar ainda neste ano, mas as licenças da companhia continuam embargadas em órgãos públicos. A mineradora também teve suas operações suspensas pela Justiça. As atividades da Samarco foram interrompidas no final do ano passado, quando uma barragem da companhia se rompeu em Mariana (MG), deixando 19 mortos, 1.265 pessoas desabrigadas e um rastro de poluição no rio Doce.

Sem acordo

As varejistas de moda Restoque e Inbrands abandonaram as conversas sobre uma fusão das companhias. A união das duas marcas poderia criar uma das maiores varejistas de moda de alto padrão no país. Em comunicado conjunto, as companhias disseram que “não foram alcançadas condições mutuamente aceitas”. As especificações exigidas para a continuidade das conversas e os detalhes da negociação não foram informados. As ações da Restoque fecharam o dia em alta de 0,5%.

 

Desemprego avança

Foram encerradas cerca de 94.700 vagas formais de emprego no mês de julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. O resultado é pior do que o esperado por analistas de mercado, de 88.000, e reflete a contínua deterioração do emprego diante da recessão econômica pela qual passa o país. É o segundo pior resultado para o mês de julho desde que o ministério iniciou as medições em 1992. Nos sete primeiros meses deste ano, o número de vagas encerradas foi de 623.520. Os setores que mais deixaram de contratar foram serviços, construção civil e comércio.

Buscas continuam na Itália

Pelo menos 250 vítimas já foram confirmadas após um terremoto de magnitude 6,2 que atingiu a região central da Itália na quarta-feira 24 — a apenas 160 quilômetros da capital, Roma. Centenas de pessoas ainda seguem desaparecidas, mais de 300 estão feridas e cerca de 1.200 se encontram desabrigadas, segundo as autoridades locais. Na tarde desta quinta, outro tremor — mais fraco, de magnitude 4,3 — assolou a área, causando novos desabamentos. Uma menina de 10 anos foi resgata após passar 17 horas sob os escombros.

Paz na Colômbia 

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, enviou ao Congresso nesta quinta-feira o texto final do acordo de paz entre o país e as Farc, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. O processo de paz, que se desenrola há anos, foi finalizado na quarta-feira 24, colocando fim a um conflito de mais de meio século e que já matou pelo menos 200.000 pessoas. O Legislativo colombiano tem agora 30 dias para analisar as 297 páginas do documento antes que ele seja tornado público. A população do país decidirá pela aprovação do texto em referendo no dia 2 de outubro.

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