Brasil

Serviços estaduais terão ponto facultativo na capital devido à greve de Metrô e CPTM nesta terça

Governo de SP atua para que a população não seja prejudicada pela paralisação dos sindicatos de transporte público sobre trilhos e da Sabesp

Greve CPTM: O objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Greve CPTM: O objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 2 de outubro de 2023 às 13h01.

Última atualização em 2 de outubro de 2023 às 13h06.

O Governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira, 3, em função da paralisação prevista por sindicatos de trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp.

O objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve. As linhas concedidas do metrô e trens vão funcionar normalmente nas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

Fique por dentro das últimas notícias no WhatsApp da Exame

O decreto que oficializa o ponto facultativo será publicado no Diário Oficial do Estado. Os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que vão continuar a oferecer normalmente as refeições previstas para terça.

As consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo. Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.

No transporte público, a Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos. A liberação das catracas foi proibida por decisão judicial pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações.

Por que a CPTM estará em greve?

Desde junho, os metroviários e ferroviários realizam publicações para pressionar a gestão Tarcísio a rever o plano de concessões de linhas do Metrô. Em janeiro, logo após a posse, Tarcísio afirmou que tinha planos para privatização das linhas do Metrô. Os estudos de viabilidade da concessão das linhas 1, 2 e 3 para a iniciativa privada devem ser anunciados nos próximos meses. Em abril, o governador autorizou estudos de concessão das linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM, além da futura linha 14-Ônix. A administração estadual já assinou um contrato com a IFC (Corporação Financeira Internacional) do Banco Mundial para fazer a modelagem das concessões.

O Sindicato dos Trabalhadores da USP aprovou uma paralisação das atividades no dia 3 em apoio à greve do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Quais linhas do Metrô e da CPTM não vão funcionar no dia da greve?

As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata não devem funcionar no dia paralisação. Na CPTM, a previsão é que as linhas 7-rubi, 10-turquesa, 11-coral, 12-safira e 13-jade não funcionem. Uma liminar determinou que os funcionários trabalhem em horário de pico.

Acompanhe tudo sobre:CPTMTrensGrevesEstado de São Paulo

Mais de Brasil

Ações no STF contra Reforma da Previdência põem R$ 206 bi em risco para União, calcula governo

Câmara aprova projeto que flexibiliza regras de licitações em casos de calamidade

Mariana Carvalho mantém liderança e vai a 56% em Porto Velho, diz pesquisa Quaest

Rose Modesto tem 31% e Beto Pereira, 25%, em Campo Grande, diz pesquisa Quaest