Ministério da Justiça: a assessoria de imprensa do Ministério informou que foram tomadas medidas para preservar a segurança dos próprios manifestantes (Agência Brasil/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 2 de maio de 2017 às 21h29.
O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, está reunido com representantes do grupo de agentes penitenciários que invadiu hoje (2) o Ministério da Justiça para tentar negociar a desocupação do prédio.
O deputado Lincoln Portela (PR-MG), que tem feito a interlocução entre os manifestantes e o governo, também participa da reunião.
Mais cedo, uma comitiva de manifestantes foi recebida pelo diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Marco Antônio Severo Silva, mas não houve acordo para o fim da ocupação.
Por causa do protesto, homens da Força Nacional de Segurança fazem dois bloqueios na sede do ministério, um externo, na entrada principal do prédio; e outro interno, na escada de acesso ao segundo andar do Salão Negro, onde estão os manifestantes.
Os agentes reclamam que os banheiros foram bloqueados e os bebedouros, retirados.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou à Agência Brasil que foram tomadas medidas para preservar a segurança dos próprios manifestantes.
Um dos comandantes da Força Nacional no Distrito Federal, negou o bloqueio a banheiros e bebedouros.
Segundo ele, o acesso está liberado, e os manifestantes estão sendo organizados de dois em dois para evitar tumultos.
O presidente da Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários, Leandro Allan, disse que o ato é pacífico.
Segundo ele, uma vidraça foi quebrada durante a entrada no prédio por acidente, devido ao tumulto provocado pela passagem de várias pessoas pela porta ao mesmo tempo.
Allan disse que a categoria que ter tratamento análogo ao dado aos policiais na proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, com direto à aposentadoria diferenciada, devido aos riscos da profissão.