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Serra volta a falar do mensalão no programa de TV

O candidato do PT, Fernando Haddad, focou seu programa na questão da segurança pública


	José Serra: sem citar nomes ou partidos, candidato do PSDB criticou o mensalão e a corrupção
 (Nelson Antoine / Fotoarena)

José Serra: sem citar nomes ou partidos, candidato do PSDB criticou o mensalão e a corrupção (Nelson Antoine / Fotoarena)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 21h57.

São Paulo - O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, voltou a levar o tema do julgamento do mensalão, que tem quadros petistas entre os réus, ao seu programa do horário eleitoral gratuito, exibido na noite desta segunda-feira entre 20h e 20h30. "É preciso dizer não a esse tipo de atuação política. Precisamos dizer claramente que não aceitamos esse tipo de comportamento. A justiça está fazendo a parte dela, nós precisamos fazer a nossa", pregou o tucano, sem citar nomes ou partidos.

O candidato do PT, Fernando Haddad, focou seu programa na questão da segurança pública. Ele relatou o caso de um eleitor que sofreu um sequestro relâmpago. "O sentimento de insegurança em São Paulo é crescente", disse o personagem. O programa contou com imagens dos comícios realizados no fim de semana ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-prefeita Marta Suplicy.

O candidato do PRB, Celso Russomanno, repetiu o programa exibido na tarde desta segunda, em que ele usou o modelo do quadro "Patrulha do Consumidor", que apresentava na televisão até o início da campanha. Ele foi às ruas buscando usuários do sistema público de saúde que teriam sido mal atendidos e os acompanhou até um posto de saúde para cobrar explicações dos responsáveis. "Cheguei aqui às 8h58 de ontem e só fui atendido às 13h30", reclamou um usuário. "Vamos tomar providências. Só mais alguns meses para a gente mudar isso", prometeu o candidato.

Gabriel Chalita, do PMDB, mostrou como funciona o Centro de Operações do Rio de Janeiro, que monitora a cidade através de câmeras. Ele afirmou que, caso eleito em outubro, fará uma central parecida em São Paulo que será chamada "Olho Vivo". Soninha Francine (PPS) apresentou um poema, dizendo que é possível mudar a cultura política de São Paulo. Paulinho da Força, do PDT, disse que irá descentralizar a cidade caso eleito.

O candidato do PRTB, Levy Fidelix, afirmou que irá reduzir o preço da passagem de ônibus de R$ 3 para R$ 2 e aumentar a duração da validade do Bilhete Único de três para seis horas. O candidato do PSOL, Carlos Giannazi, disse que privilegiará a construção de creches se for eleito.

Eymael (PSDC) levou seu jingle para a televisão num ritmo de marchinha de carnaval e apresentou eleitores repetindo o nome do candidato. Ana Luiza, do PSTU, criticou os três candidatos que lideram as pesquisas de intenção de votos - Russomanno, Serra e Haddad. Anaí Caproni (PCO) criticou a administração atual, de Gilberto Kassab (PSD), e Miguel Manso (PPL) propôs novas maneiras de recolher o lixo em São Paulo.

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