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Serra diz que não tomou conhecimento de cartel

Ex-governador de São Paulo manifestou-se sobre as denúncias de suposto cartel formado por empresas fornecedoras do Metrô e da CPTM na licitação de obras


	Metrô da cidade de São Paulo: Siemens, acusou o governo estadual de ter conhecimento da existência de cartel e de ter dado aval ao seu funcionamento
 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Metrô da cidade de São Paulo: Siemens, acusou o governo estadual de ter conhecimento da existência de cartel e de ter dado aval ao seu funcionamento (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 20h09.

São Paulo - O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) manifestou-se na noite desta sexta-feira sobre as denúncias de suposto cartel formado por empresas fornecedoras do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na licitação de obras dessas companhias, ocorridas durante administrações tucanas no Estado.

Serra afirmou, via nota divulgada por sua assessoria de imprensa, que seu governo (2007-2010) não tomou conhecimento de qualquer cartel. "E muito menos deu aval a qualquer coisa nesse sentido", ressaltou a nota.

O tucano endossou as declarações do governo estadual que, na tarde desta sexta, acusou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão ligado ao Ministério da Justiça, de promover um "vazamento seletivo" de informações sobre a investigação em curso para apurar fraudes ligadas a contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

De acordo com reportagem publicada nesta sexta pelo jornal Folha de S. Paulo, uma das empresas supostamente envolvidas nesse cartel, a Siemens, acusou o governo estadual de ter conhecimento da existência dessa prática e de ter dado aval ao seu funcionamento. A nota diz ser "imperativa" a apuração "profissional" das denúncias. "É imperativo que sejam feitas as apurações de maneira profissional e séria sobre os fatos noticiados e que sejam divulgadas integralmente as denúncias em poder do CADE, no prazo mais rápido possível, a fim de que a verdade venha a público e eventuais crimes e infrações sejam punidos", diz a nota.

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