Brasil

Serra chama de 'lixo' livro sobre privatizações

Publicação Privataria Tucana fala de um suposto esquema de corrupção no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que envolveria Serra

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também classificou a publicação como "literatura menor" (José Reynaldo da Fonseca/Wikimedia Commons)

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também classificou a publicação como "literatura menor" (José Reynaldo da Fonseca/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 14h11.

Brasília - O ex-governador José Serra (PSDB-SP) chamou de "lixo" o livro "Privataria Tucana" do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Na publicação, o repórter fala de um suposto esquema de corrupção no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que envolveria Serra, que ocupou a Pasta do Planejamento. "Vou comentar o que sobre lixo? Lixo é lixo", afirmou Serra ao ser questionado sobre a publicação.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também classificou a publicação como "literatura menor". Os dois participaram hoje da inauguração de uma sala da liderança tucana na Câmara batizada de Artur da Távola.

Amaury Ribeiro Júnior foi acusado no ano passado durante a campanha eleitoral de ter encomendado a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. Tiveram o sigilo violado o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge Caldas Pereira, a filha de Serra, Verônica, entre outros. O jornalista negociou participação na pré-campanha da presidente Dilma Rousseff. Amaury afirmou, à época, que estava buscando informações para seu livro e negou a prática de ilegalidade.

Acompanhe tudo sobre:José SerraOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

Após operação da PF contra Bolsonaro, Lula diz que será candidato a reeleição em 2026

Operação contra Bolsonaro domina discussão nas redes; veja análise

Análise: Moraes ignora Trump, dobra aposta contra bolsonarismo, mas consequências ainda são incertas

STF forma maioria e mantém decisão de Moraes para que Bolsonaro cumpra medidas cautelares