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Seria possibilidade disputar presidência com Temer, diz Meirelles

O ministro da Fazenda ressaltou, no entanto, que tanto ele quanto Temer ainda não decidiram se entrarão na corrida presidencial

Eleição: a defesa do legado do atual governo terá maior eficácia política se a estratégia for de um candidato único (Andressa Anholete / Getty Images/Getty Images)

Eleição: a defesa do legado do atual governo terá maior eficácia política se a estratégia for de um candidato único (Andressa Anholete / Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 09h15.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às 10h02.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira que poderia concorrer à presidência da República contra o presidente Michel Temer neste ano, mas destacou que a melhor estratégia para angariar votos seria que um se apresentasse como candidato do atual governo.

"Em tese sim, seria possibilidade (concorrer contra Temer)", disse ele em entrevista à rádio Jovem Pan, ressaltando que tanto ele quanto Temer ainda não decidiram se entrarão na corrida presidencial e que a defesa do legado do atual mandato terá maior eficácia política e eleitoral se a estratégia for de um só postulante.

"Objetivamente uma estratégia vencedora, no entanto, é uma estratégia de ter um candidato defendendo o governo, um candidato defendendo as reformas, o legado, tudo que está sendo feito", completou.

Meirelles defendeu ao longo da entrevista sua trajetória profissional e disse ainda que sua visão de política econômica é a mesma de quando estava à frente do Banco Central, durante todo o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro voltou a afirmar que só tomará uma decisão a respeito de eventual candidatura no início do abril. Se a opção for por não mirar a presidência da República, seguirá no comando da Fazenda até o fim do ano, completou.

Nos últimos dias, o ministro tem participado de uma série de entrevistas a rádios, durante as quais têm repetido essa mensagem, também exaltando os feitos econômicos e as perspectivas de crescimento do país neste ano, de "no mínimo" 3 por cento.

Só na quinta-feira foram três participações em rádios, além de uma gravação para televisão.

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