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Sérgio Moro decidirá se Dirceu usará tornozeleira eletrônica, diz juíza

Ex-ministro compareceu na manhã desta quarta-feira, 27, à Vara de Execuções Penais, em Brasília

Juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, determinou que o ex-ministro José Dirceu se apresente à 13ª Vara Federal do Paraná em cinco dias (Rafael Marchante/Reuters)

Juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, determinou que o ex-ministro José Dirceu se apresente à 13ª Vara Federal do Paraná em cinco dias (Rafael Marchante/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2018 às 13h57.

Brasília - A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, determinou que o ex-ministro José Dirceu se apresente à 13ª Vara Federal do Paraná em cinco dias para dar continuidade ao cumprimento das medidas cautelares a ele impostas. De acordo com a juíza, caberá à Justiça do Paraná, onde atua o juiz Sérgio Moro, a "instalação de nova tornozeleira eletrônica, se o caso".

O ex-ministro compareceu na manhã desta quarta-feira, 27, à Vara de Execuções Penais, em Brasília. Dirceu deixou o Complexo Penitenciário da Papuda na madrugada desta quarta-feira, após ganhar liberdade em decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.

"Ele deverá permanecer à disposição do Juízo da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária do Paraná, para dar continuidade ao cumprimento das medidas cautelares diversas da prisão preventiva anteriormente impostas, inclusive para instalação de nova tornozeleira eletrônica, se o caso", escreveu a juíza.

Em sua decisão, a juíza lembrou que, ao ingressar no presídio, Dirceu estava sob monitoramento eletrônico. Ao ser preso, o aparelho foi desinstalado e permanece sob a guarda da Subsecretaria Do Sistema Penitenciário Do Distrito Federal para restituição ao respectivo gestor.

Copa

Ao sair do prédio, Dirceu foi abordado pela imprensa que o aguardava e evitou responder perguntas. Somente quando questionado sobre o palpite para o jogo de logo mais do Brasil contra Sérvia, o ex-ministro respondeu: "Um a zero está bom."

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