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Sequestrador pede extradição de Battisti, diz Polícia

A aplicação prática da Lei da Ficha Limpa também foi mencionada como condição para soltar o refém


	Homem faz refém em hotel na área central de Brasília: a polícia já identificou o criminoso
 (José Cruz/Agência Brasil)

Homem faz refém em hotel na área central de Brasília: a polícia já identificou o criminoso (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 13h37.

Brasília - O sequestrador que mantém um homem refém no Hotel Saint Peter, região central de Brasília, pede a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e a aplicação prática da Lei da Ficha Limpa como condições para soltar o refém, afirmou o chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal, o delegado Paulo Henrique Almeida, nesta segunda-feira, 29.

A Polícia já identificou o criminoso, mas não vai divulgar os dados sobre ele. A única informação dada é que ele não é morador de Brasília.

Segundo Paulo Henrique Almeida, o criminoso está "reticente" em se entregar e tem feito ameaças constantes de detonar um suposto explosivo.

Almeida ainda informou que um dos três negociadores que mantêm contato com o criminoso é especialista em explosivos e está no 13º andar do hotel, onde o caso transcorre.

Ele vai tentar saber se o artefato que está com o criminoso é bomba ou não. Almeida pondera, no entanto, que, mesmo sendo uma bomba, o material não tem potencial para destruir o hotel, mas apenas causar danos no andar.

Ainda segundo a Polícia, o criminoso age sozinho. Atuam na inteligência do caso, além da Polícia Civil, agentes da Polícia Militar e da Polícia Federal

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