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Sentimento é de esperança, diz arcebispo de Brasília

Sobre a participação do argentino na Jornada Mundial da Juventude, o religioso disse que a Igreja já aguardava a vinda do papa independentemente de quem fosse eleito


	Papa Francisco: Dom Sergio da Rocha lembrou que o nome adotado por Bergoglio, Francisco, dá dimensão da simplicidade de vida e da questão missionária a serem adotadas durante o novo papado.
 (REUTERS/100eos1d)

Papa Francisco: Dom Sergio da Rocha lembrou que o nome adotado por Bergoglio, Francisco, dá dimensão da simplicidade de vida e da questão missionária a serem adotadas durante o novo papado. (REUTERS/100eos1d)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 12h36.

Brasília – O arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, disse hoje (14) que a Igreja tem um sentimento de alegria e esperança diante da escolha do argentino Jorge Mario Bergoglio como papa.

“A importância da figura do papa ultrapassa a pessoa que ocupa o cargo, mas nos alegramos como Igreja na América Latina e reconhecemos nesse gesto a contribuição da Igreja na América Latina para o mundo todo.”

Durante coletiva de imprensa na Cúria Metropolitana de Brasília, ele lembrou que o nome adotado por Bergoglio, Francisco, dá dimensão da simplicidade de vida e da questão missionária a serem adotadas durante o novo papado.

Sobre a participação do argentino na Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 23 e 28 de julho no Rio de Janeiro, o religioso disse que a Igreja já aguardava a vinda do papa independentemente de quem fosse eleito.

“Vai ser uma de suas primeiras viagens, se não a primeira”, disse. “Nada altera o que é essencial para a jornada: um momento especial de encontro de jovens do mundo inteiro com o papa. Por isso, não se coloca em dúvida a vinda do papa ao Brasil”, completou.

A expectativa é que 2 milhões de pessoas participem do encontro. “Temos ainda um elemento novo: muita gente que não ia participar agora poderá ir para se encontrar com o novo papa”, acrescentou.

Rocha evitou comentar de que maneira Bergoglio deverá abordar temas polêmicos, como casos de pedofilia na Igreja. Segundo ele, o papel do papa não é apenas resolver questões internas, mas animar cristãos a viverem a fé.

“Ele tem uma preocupação muito grande com os mais pobres e a justiça social. Esperamos que ele venha animar a evangelização, redescobrir a beleza e o vigor da fé”, disse. “É difícil falar em termos de conservador ou progressista. O mais importante é nunca reduzir ninguém a uma única expressão”, completou.

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