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Senadores querem relação com governo Biden pautada em interesses do Brasil

Parlamentares se manifestaram sobre a eleição do candidato democrata

Senado: expectativa de relações com o governo americano (Maryanna Oliveira/Agência Câmara)

Senado: expectativa de relações com o governo americano (Maryanna Oliveira/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de novembro de 2020 às 15h26.

Após diversas redes de TV americanas confirmarem que o candidato democrata Joe Biden alcançou os votos necessários para ser declarado presidente dos Estados Unidos, senadores brasileiros também comentaram o resultado no Twitter.

"Que a vitória de Joe Biden marque o início de um tempo de mais tolerância, de menos ódio e radicalismo mundo afora. E que nossos laços com os EUA tenham como único compromisso os interesses do Brasil e dos brasileiros", afirmou o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

O senador Fernando Collor (PROS-AL) parabenizou Joe Biden e a vice Kamala Harris, com votos por uma gestão de "êxito e conciliação". "Brasil e Estados Unidos são as duas maiores democracias das Américas. Estou confiante que o presidente Jair Bolsonaro vai aprofundar nossa relação bilateral, em benefício dos nossos povos e região", completou.

O senador José Serra (PSDB-SP) considerou que o Brasil deve reiterar sua tradição de "cooperação independente" com o futuro governo Biden.

"A vitória de Joe Biden traz alívio para um mundo submetido à dupla ameaça da pandemia e da competição hegemônica. Seu compromisso com a democracia, com instituições e acordos internacionais, será bem-vindo por aliados e adversários", avaliou.

Para o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), a vitória de Biden "renova esperanças em um mundo com mais diálogo entre os diferentes e na retomada do multilateralismo, da defesa dos Direitos Humanos e de uma agenda ambiental ambiciosa".

Já o senador Humberto Costa (PT-PE) também comemorou especificamente a derrota do candidato republicano, Donald Trump aliado ideológico do presidente Jair Bolsonaro. "O Brasil precisa voltar a ter uma relação com os EUA pautada em um debate político elevado, de ideias e, sobretudo, que respeite os ideais de civilização, algo impossível de se ter com duas figuras como Trump e Bolsonaro", disse Costa.

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