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Senadores admitem resultado modesto em CPI do Carf

O documento poderá receber contribuições dos senadores da comissão até a próxima terça-feira (1)


	CPI do Carf: senadora observou que as CPIs dão apenas continuidade a investigações já procedidas pelo MP ou pela PF
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

CPI do Carf: senadora observou que as CPIs dão apenas continuidade a investigações já procedidas pelo MP ou pela PF (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 15h29.

Brasília - Após quase sete meses de trabalho, e sem conseguir avançar nas investigações, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal que examina irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Ficais (Carf) apresentou nesta quinta-feira (26) seu relatório final.

O documento poderá receber contribuições dos senadores da comissão até a próxima terça-feira (1). Na quinta-feira (3), o documento será votado pelos membros da CPI.

Durante a leitura do documento a relatora, a senadora Vanessa Graziottin (PcdoB-AM) disse concordar com a opinião geral dos senadoes de que o resultado foi modesto, em relação às expectativas iniciais da comissão.

“Hoje, uma CPI se difere muito de uma realidade de 15 anos atrás, quando a CPI iniciava uma investigação, e quebrava sigilo, fiscal telefônico”.

A senadora observou que as CPIs, hoje, dão apenas continuidade a investigações já procedidas pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal.

Outro problema apontado pelos senadores, segundo ela, foram os habeas corpus concedidos pelo Supremo Tribunal Federal que fizeram com que a maioria dos convocados permanecessem calados nas oitivas.

A grande contribuição da CPI, avalia o presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), foi elaborar propostas para aperfeiçoar as instituições financeiras e o Sistema Tributário Nacional. As sugestões foram anexadas ao relatório. 

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