Brasil

Senador cobra que PMDB entregue ministérios

Ricardo Ferraço (PMDB-ES) defendeu que seu partido entregue os ministérios que ocupa no governo para dar "exemplo"


	Ricardo Ferraço: "a primeira coisa que o partido deveria fazer é pedir a todos os ministros que entregassem os cargos", afirmou
 (Agência Senado)

Ricardo Ferraço: "a primeira coisa que o partido deveria fazer é pedir a todos os ministros que entregassem os cargos", afirmou (Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 19h34.

Brasília - O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) defendeu nesta terça-feira que seu partido entregue os ministérios que ocupa no governo Dilma Rousseff para dar "exemplo". O capixaba disse que há uma "desfaçatez grande" das lideranças do PMDB que exigem o enxugamento da máquina administrativa federal, mas não abrem mão dos sues postos. Atualmente, o governo tem 39 ministérios, dos quais cinco são comandados por peemedebistas.

"A primeira coisa que o partido deveria fazer é pedir a todos os ministros que entregassem os cargos", afirmou Ferraço, que disse que na volta do recesso parlamentar, em agosto, vai à tribuna do Senado fazer esse pedido. "O exemplo se dá com atos. Muito mais importantes que os discursos são as atitudes e isso sim seria uma atitude consistente, robusta", completou.

Ferraço criticou a articulação do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), de apresentar no início de agosto uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para limitar em 20 o número de ministérios do governo federal. Cunha disse já ter reunido as assinaturas necessárias para apresentar a PEC na Câmara dos Deputados. "Imagina se isso é assunto de emenda constitucional? Não podemos tolerar esse tipo de proselitismo", disse.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaPolíticaPolítica no BrasilSenado

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho