Brasil

Senador boliviano será ouvido pela Justiça Federal

Roger Pinto Molina deverá falar sobre a fuga da Bolívia para o Brasil, em agosto, que contou com a colaboração do diplomata Eduardo Saboia


	Roger Pinto Molina: senador estava asilado há mais de um ano na Embaixada brasileira em La Paz quando fugiu para o Brasil
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Roger Pinto Molina: senador estava asilado há mais de um ano na Embaixada brasileira em La Paz quando fugiu para o Brasil (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 20h10.

Brasília - O senador boliviano Roger Pinto Molina vai ser ouvido nesta semana pela Justiça Federal em Brasília. No depoimento que prestará ao juiz da 4ª. Vara Federal, Molina deverá falar sobre a fuga da Bolívia para o Brasil, em agosto, que contou com a colaboração do diplomata Eduardo Saboia.

A oitiva do senador atende a um pedido do advogado de Saboia. Ophir Cavalcante apresentou uma justificação. Por meio desse instrumento, a defesa tenta garantir a produção de uma prova antes que ela desapareça. No caso de Molina, a medida foi solicitada diante da possibilidade de o político boliviano ser expulso ou enviado para um terceiro país.

Uma comissão de sindicância apura a responsabilidade de Saboia na retirada de Molina da Bolívia. O senador estava asilado há mais de um ano na Embaixada brasileira em La Paz quando fugiu para o Brasil, abrindo uma crise diplomática.

Conforme o advogado Fernando Tibúrcio Peña, que defende Molina, o senador está bem de saúde e vai continuar em Brasília. Ele aguarda uma decisão do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). O Conare resolverá a situação do senador no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaDiplomaciaJustiça

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos