Brasil

Senador boliviano está há 11 meses na embaixada brasileira

Pinto Molina está abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz, desde o final de maio de 2012, sem previsão de deixar o local

Bolívia: o senador boliviano argumenta que sofre perseguições políticas por parte do governo Morales. (GettyImages)

Bolívia: o senador boliviano argumenta que sofre perseguições políticas por parte do governo Morales. (GettyImages)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 12h42.

Brasília – A situação do senador boliviano m, que está há 11 meses abrigado na Embaixada do Brasil na Bolívia, é mantida sob sigilo pelo governo brasileiro. Porém, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (4) que teve “conversas bastante pormenorizadas” sobre o tema com as autoridades bolivianas.

De acordo com ele, em um prazo de 15 a 20 dias, um grupo de especialistas se reunirá para analisar o caso do parlamentar.

Patriota participa da audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado. Os parlamentares querem saber detalhes sobre o processo envolvendo Pinto Molina, que é adversário político do presidente da Bolívia, Evo Morales.

Pinto Molina está abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz, desde o final de maio de 2012, sem previsão de deixar o local. O senador conseguiu autorização do governo brasileiro para deixar a Bolívia. Mas Morales não concedeu o salvo-conduto para o parlamentar sair do país.

O senador boliviano argumenta que sofre perseguições políticas por parte do governo Morales. Porém, as autoridades bolivianas alegam que Pinto Molina responde a uma série de ações judiciais que levantam suspeitas sobre a atuação dele no campo político.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAntonio PatriotaBolíviaItamaratyMinistério das Relações ExterioresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho