Brasil

Senado vai gastar R$ 12 mil por mês com lanche

No último dia de 2013, a Casa assinou um contrato para que uma empresa forneça nos próximos quatro meses 20 gêneros alimentícios aos senadores em plenário


	Plenário do senado: na lista, os senadores terão a seu dispor uma extensa lista de produtos, para além da água e do tradicional cafezinho
 (Pedro França /Agência Senado)

Plenário do senado: na lista, os senadores terão a seu dispor uma extensa lista de produtos, para além da água e do tradicional cafezinho (Pedro França /Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 15h11.

Brasília - O ano ainda não começou para os parlamentares, que só voltam a trabalhar no início de fevereiro, mas o Senado não descuidou da alimentação das "excelências" durante as votações.

No último dia de 2013, a Casa assinou um contrato para que uma empresa forneça nos próximos quatro meses 20 gêneros alimentícios aos senadores em plenário. A expectativa é gastar no período R$ 47,6 mil com os itens, quase R$ 12 mil por mês.

Na lista, os senadores terão a seu dispor uma extensa lista de produtos, para além da água e do tradicional cafezinho, objetos de outros contratos: 1.680 pacotes de biscoito de dois tipos, 3.340 caixinhas de quatro tipos de chás, 2.500 caixinhas de cinco tipos de suco, cerca de 1 mil litros de leite integral e leite em pó, 670 pacotes de pão de forma, outros 670 de torrada "levemente salgada", 400 quilos presunto magro, 340 unidades de manteiga, 600 quilos queijo mussarela e 500 unidades de requeijão cremoso.

Pela licitação, a empresa tem 24 horas para fornecer as quantidades requeridas pela administração Senado.

Na justificativa constante do edital, a Casa defende a compra dos alimentos. "Trata a presente aquisição de gêneros alimentícios, para uso diário, comprometido com o bom desempenho das atividades do plenário do Senado Federal".

No ano passado, reportagens do jornal O Globo revelaram que garçons do Senado ganhavam até 20 vezes o piso da categoria em Brasília.

Sete deles recebiam entre R$ 7,3 mil a R$ 14,6 mil e todos teriam sido nomeados por atos secretos editados em 2001 pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. Logo em seguida, o Senado divulgou nota em que negou a existência dos atos secretos, ressaltando que todos os atos de nomeação estão "devidamente regularizados e publicados".

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoGestão públicaOrçamento federalPolítica no BrasilSenadoTrigo

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP