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Senado terá CPI para investigar espionagem

Com 41 assinaturas o requerimento de criação da CPI foi lido na madrugada desta quinta-feira (11) no plenário da Casa


	Plenário do Senado brasileiro: a CPI terá 11 membros titulares e sete suplentes que terão 180 dias para investigar a denúncia, com o limite de despesa de R$ 280 mil.
 (Pedro França /Agência Senado)

Plenário do Senado brasileiro: a CPI terá 11 membros titulares e sete suplentes que terão 180 dias para investigar a denúncia, com o limite de despesa de R$ 280 mil. (Pedro França /Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 13h45.

Brasília – O Senado terá uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia de espionagem norte-americana para monitorar e-mails e ligações telefônicas no Brasil. Com 41 assinaturas - 14 a mais que o mínimo necessário - o requerimento de criação da CPI, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi lido na madrugada desta quinta-feira (11) no plenário da Casa.

A CPI terá 11 membros titulares e sete suplentes que terão 180 dias para investigar a denúncia, com o limite de despesa de R$ 280 mil.

“[A senadora Vanessa] Grazziotin conseguiu as assinaturas, que foram conferidas, e já há recursos previsto para as despesas da CPI. Isso é bom porque poderemos ter a investigação e as respostas que todos cobram”, disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Para que a comissão seja instalada, o próximo passo é a indicação, pelos líderes dos partidos, dos nomes que vão compor a CPI. Segundo Vanessa Grazziotin, o processo deve ser rápido, mas com o início do recesso parlamentar na semana que vem, a instalação da comissão só será feita na volta dos trabalhos, no dia 1º de agosto.

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