Brasil

Senado rejeita proposta de voto distrital

O projeto de lei instituía o voto distrital para vereadores em cidades com mais de 200 mil eleitores


	Plenário do Senado: o argumento da maioria dos parlamentares é que um tema como este deve ser aprofundado.
 (Pedro França /Agência Senado)

Plenário do Senado: o argumento da maioria dos parlamentares é que um tema como este deve ser aprofundado. (Pedro França /Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 15h15.

Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou hoje (8), por 12 votos contra seis, o projeto de lei que instituía o voto distrital para vereadores em cidades com mais de 200 mil eleitores. O argumento da maioria dos parlamentares é que um tema como este deve ser aprofundado.

O projeto foi apresentado em 2011 pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). A proposta do parlamentar previa a constituição, nesses municípios, de um número de distritos proporcional ao de vagas para a câmara municipal.

A matéria relatada pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) previa o lançamento em cada distrito de um único candidato por partido. Também era previsto que as diretrizes legais para a criação dos distritos obedeceriam os critérios da contiguidade e da igualdade do voto. Isso significa que os distritos seriam contínuos geograficamente e a diferença numérica entre o contingente eleitoral dos distritos seria sempre inferior a 10%.

Com a rejeição da matéria as regras do atual Lei Eleitoral serão mantidas. Entre elas, o critério da distribuição de vagas proporcionalmente ao número de votos dados ao partido, levando-se em conta os candidatos mais votados e o número de cadeiras disponíveis nas câmaras municipais.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPolítica no BrasilSenado

Mais de Brasil

Nunes tem 26,8%, Boulos, 23,7%, e Marçal, 21%, em SP, diz Paraná Pesquisas

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela