Brasil

Senado quer ouvir petroleiros sobre plataformas inacabadas

Segundo denúncia de sindicato, plataformas da Petrobras estavam sendo finalizadas no mar, o que traz grande risco para trabalhadores


	Plataforma P-62, da Petrobras: plataformas da Petrobras estariam sendo lançadas ao mar mesmo inacabadas
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Plataforma P-62, da Petrobras: plataformas da Petrobras estariam sendo lançadas ao mar mesmo inacabadas (Yasuyoshi Chiba/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 14h43.

Brasília - Diretores do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) devem ser ouvidos pela Comissão de Meio Ambiente do Senado sobre plataformas da Petrobras que estariam sendo lançadas ao mar mesmo inacabadas, como teria sido o caso da P-62.

Conforme denúncia feita pelo presidente e pelo diretor do Sindipetro-NF, José Maria Rangel e Norton Almeida, respectivamente, as plataformas estavam sendo finalizadas já no mar, o que, além de mais resultar em mais gastos para a estatal, traz grande risco para os trabalhadores.

Ainda segundo o sindicato a inauguração de plataformas inacabadas tem ocorrido por pressão do mercado, que quer o aumento da produção de petróleo, e por interesse do governo em favorecer a balança comercial do país.

Segundo o senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), autor do requerimento, aprovado hoje (11), para convidar os sindicalistas para falar sobre o assunto em audiência pública, não é a primeira vez que a Petrobras adota esse procedimento. “Essa manobra tem como objetivo simplesmente aumentar, de maneira fictícia , no papel, o resultado do nosso comércio exterior”, criticou.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoSindicatos

Mais de Brasil

Recuperação da popularidade de Lula perde fôlego e reprovação chega a 40%, diz Datafolha

Itamaraty entrega a autoridades italianas pedido de extradição de Carla Zambelli

Moraes diz em julgamento no STF que redes sociais permitem ações 'criminosas' contra crianças

MP do governo prevê mudança em cargos da Receita Federal com custo de R$ 12,9 milhões por ano