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Senado quer ouvir Pazuello sobre dificuldades na vacinação contra covid-19

Ministro da Saúde pode ter que explicar a senadores medidas adotadas pelo governo na contenção da pandemia

Ex-Ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-Ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello Foto: Ueslei Marcelino/Reuters (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 4 de fevereiro de 2021 às 19h45.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2021 às 19h48.

O Senado aprovou nesta quinta-feira, 4, um convite para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, explique aos parlamentares as dificuldades encontradas na vacinação contra a covid-19 e as medidas adotadas pelo governo até o momento. A visita ainda não tem data agendada e, por se tratar de convite, pode ser rejeitada por Pazuello.

A intenção inicial era aprovar um requerimento de convocação, não um convite, de forma que o ministro seria obrigado a comparecer à sessão. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), no entanto, afirmou que Pazuello estava à disposição e não seria necessário convocá-lo. 

A autora do requerimento, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), optou, então, pelo convite, que não obriga Pazuello a ir. “Embora não seja essa a minha vontade, diante da frieza, diante da ineficácia, diante da falta de destreza na administração do conflito que este País viveu e está vivendo”, ponderou. 

A senadora lembrou que a situação no Amazonas é “dramática” e o ritmo de vacinação está muito abaixo da necessidade do país. "O Brasil demorou a iniciar sua campanha de vacinação contra a doença e tem demonstrado dificuldades em adquirir os imunizantes disponíveis no mercado mundial", disse.

Pazuello prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 4, em Brasília. A abertura do inquérito que investiga a conduta dele à frente da crise no Amazonas foi pedido pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A motivação foi a informação de que a pasta foi avisada sobre a possibilidade de colapso do sistema de saúde do estado em dezembro, mas se omitiu só tomou providências em janeiro.

 

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