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Senado: Girão retira candidatura e abre possibilidade para decisão em 1º turno

"Reconheço que não foi possível, e se tem alguém com mais chances de garantir alternância de poder, mesmo não defendendo tudo o que penso e proponho, não tenho problema em apoiá-lo", disse o senador

Girão: Em sua fala, Girão criticou o Supremo Tribunal Federal e disse que "alguns ministros vêm cometendo abusos" (Roque de Sá/Agência Senado)

Girão: Em sua fala, Girão criticou o Supremo Tribunal Federal e disse que "alguns ministros vêm cometendo abusos" (Roque de Sá/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2023 às 17h32.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2023 às 17h44.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu de disputar a presidência do Senado. Ele retirou sua candidatura nesta quarta-feira, 1º, em discurso no plenário da Casa e abriu espaço para a eleição ser decidida em primeiro turno. Vence quem conquistar pelo menos 41 votos.

"Reconheço que não foi possível, e se tem alguém com mais chances de garantir alternância de poder, mesmo não defendendo tudo o que penso e proponho, não tenho problema em apoiá-lo", disse o senador, que declarou voto no bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), o principal adversário do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que busca a reeleição.

Em sua fala, Girão criticou o Supremo Tribunal Federal e disse que "alguns ministros vêm cometendo abusos". Também mencionou crises na economia, social e moral, falando em resgatar o equilíbrio entre Poderes. "Não cabe à presidência desta Casa ser base governista, oposição ou puxadinho de outros Poderes."

Após os discursos, será aberta a votação. Os senadores receberão cédulas com os nomes dos candidatos, onde marcarão um "X" na frente da sua preferência. Em seguida, vão colocar o papel em um envelope e serão chamados individualmente para depositá-lo em uma urna localizada na Mesa, no plenário.

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