SENADO: PMDB terá cinco das 21 cadeiras da comissão que analisará impeachment / Waldemir Barreto/ Agência Senado
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2016 às 18h57.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h33.
Dilma no dia 17
Um mês depois da Câmara, a presidente Dilma Rousseff deve ter seu processo de impeachment votado no Senado. Esse é o planejamento do presidente da casa, Renan Calheiros, que culminaria com a votação em plenário no dia 17 de maio. A oposição pressiona pela aceleração do processo. Calheiros antecipou para segunda-feira a eleição da comissão impeachment e decidiu manter, na comissão, a proporcionalidade dos blocos partidários da casa, o que dá ao PMDB cinco das 21 vagas. Governo e oposição terão quatro cadeiras cada.
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Lula encrencado?
A Procuradoria-Geral da República usará a delação premiada do ex-chefe de gabinete de Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira, para encorpar a denúncia que prepara contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é da revista Época. Ferreira apontou em seus depoimentos que o filho do pecuarista José Carlos Bumlai, Maurício, pagou para financiar a família do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, e evitar com isso uma delação do ex-dirigente da petroleira. Delcídio já disse, em sua delação, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva arquitetou o plano de comprar o silêncio de Cerveró.
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Cunha tranquilo (por enquanto)
Ainda não há prazo para o julgamento do pedido de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, segundo afirmou nesta terça-feira Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal. O pedido foi feito em dezembro de 2015 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Teori afirmou que ainda está analisando o caso.
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Temer na moita
Na manhã desta terça-feira, o vice-presidente Michel Temer disse que vai aguardar a decisão do Senado sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff de maneira “muito silenciosa e respeitosa”. Em entrevista a jornalistas na frente de sua casa, em São Paulo, Temer afirmou que a última palavra da decisão cabe ao Senado e que não é adequado dizer qualquer coisa antes da solução. Afirmou ainda que não está planejando seu ministério. Em seu escritório, ele se reuniu com aliados para discutir uma estratégia de defesa à ofensiva do governo, que vem chamando o processo de golpe.
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A comissão de Cunha
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), limitou nesta terça-feira as provas a ser analisadas pela Comissão de Ética da Câmara que julga Eduardo Cunha. Em decisão lida no plenário, Maranhão proibiu o Conselho de Ética de investigar e usar como prova qualquer documento que não explicite que Cunha mentiu à CPI da Petrobras em março de 2015, quando ele negou ter contas no exterior. A Comissão ainda retirou as denúncias de que ele recebera propina, deixando apenas as mentiras na CPI.
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Rede na TV
Vai ao ar na noite desta terça-feira o primeiro programa da Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva. O vídeo pede a convocação de novas eleições sob o argumento de que “o TSE deve apurar o uso de dinheiro da corrupção na campanha de Dilma e Temer. E, se for comprovado, convocar uma nova eleição”. O programa também mostrará Marina Silva, ao lado de Randolfe Rodrigues e Alessandro Molon, em conversa com estudantes do ensino médio de São Paulo, muitos do movimento que ocupou a Escola Fernão Dias.