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Senado corta salário e recolhe carro oficial de Aécio Neves

Nesta quarta-feira, a casa também apagou o nome do tucano do painel de votações e passou a identificá-lo como "afastado por decisão judicial"

Aécio: essa é a primeira vez que o Senado torna públicas as medidas que tomou em razão do afastamento de Aécio (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio: essa é a primeira vez que o Senado torna públicas as medidas que tomou em razão do afastamento de Aécio (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2017 às 13h51.

Brasília - O Senado comunicou o Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o salário e a verba indenizatória de Aécio Neves (PSDB-MG), devido ao afastamento do senador.

O carro oficial também foi recolhido. As informações foram enviadas por ofício pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ao ministro Marco Aurélio Mello, relator do recurso de afastamento de Aécio no Supremo.

Eunício alega que as medidas foram tomadas em 18 de maio, mesma data de afastamento de Aécio por decisão liminar do ministro Edson Fachin.

Nesta quarta-feira, o Senado também apagou o nome do tucano do painel de votações do plenário e passou a identificar o senador como "afastado por decisão judicial" no site oficial do órgão.

É a primeira vez que o Senado torna públicas as medidas que tomou em razão do afastamento de Aécio. Até a terça-feira, 12, o presidente do Senado, assim como a Mesa Diretora da Casa, não haviam sido claros sobre quais seriam as limitações do afastamento de Aécio. Não havia qualquer indicação de corte salarial ou benefícios.

Na segunda-feira, 12, o Senado publicou uma nota em que dizia que cabia ao STF esclarecer o que caracteriza o afastamento do senador. A posição foi vista como uma forma de enfrentamento à decisão judicial e criticada pelo ministro Marco Aurélio.

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