Brasil

Senado aprova projeto que retira despesa da bolsa do ensino médio do limite de gastos de 2023

Acordo entre governo e oposição garantiu a aprovação da proposta por 61 votos a zero

Bolsa do ensino médio: programa foi criado por medida provisória assinada pelo presidente Lula (Andre Borges/Agência Brasil)

Bolsa do ensino médio: programa foi criado por medida provisória assinada pelo presidente Lula (Andre Borges/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 29 de novembro de 2023 às 18h47.

Última atualização em 29 de novembro de 2023 às 19h18.

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 29, o projeto de lei complementar que retira do limite de gastos de 2023 as despesas com o programa de incentivo à permanência de estudantes no ensino médio.

Houve um acordo entre governo e oposição para garantir a aprovação da proposta por 61 votos a zero. Todas as bancadas orientaram o voto favorável ao projeto do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Pelo texto original, essa "bolsa" seria financiada com recursos do Fundo Social. O acordo do governo com a oposição mudou a fonte de financiamento, que agora será por crédito especial a ser aprovado por projeto de lei do Congresso Nacional (PLN).

Além disso, o governo também concordou em fixar um teto de R$ 6 bilhões para esses gastos. Inicialmente, a oposição pleiteava que houvesse um teto de R$ 4 bilhões. O texto inicial não tinha qualquer limite.

O projeto será encaminhado, agora, à Câmara dos Deputados. O programa de bolsa de incentivo à permanência no ensino médio foi criado por uma medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana.

Acompanhe tudo sobre:Ensino médioEducaçãoGoverno Lula

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP