Brasil

Senado aprova em primeiro turno PEC para ajudar estados

O Senado aprovou em primeiro turno a PEC que permite a estados, Distrito Federal e municípios usar parte do dinheiro depositado na Justiça para pagar dívidas


	Senado: segundo o texto, a utilização dos créditos deverá ser precedida da criação de um fundo garantidor
 (Arquivo/ Agência Brasil/Senado, senadores)

Senado: segundo o texto, a utilização dos créditos deverá ser precedida da criação de um fundo garantidor (Arquivo/ Agência Brasil/Senado, senadores)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 22h40.

O Senado aprovou hoje (1º), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que permite a estados, Distrito Federal e municípios usar parte do dinheiro depositado na Justiça para pagar dívidas públicas. A proposta, que precisa ser votada em segundo turno, recebeu 51 votos a favor e 14 contrários.

De acordo com o texto, fica autorizado o financiamento da parcela que ultrapassar a média do comprometimento percentual da receita corrente líquida dos estados, do Distrito Federal e dos municípios nos cinco anos imediatamente anteriores.

O relator da proposta no plenário, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), acatou emenda proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que reduz de 40% para 20% o percentual destinado à quitação envolvendo partes privadas.

Segundo o texto, a utilização dos créditos deverá ser precedida da criação de um fundo garantidor composto pela parcela restante dos depósitos judiciais. A PEC permite o pagamento parcelado, em até seis exercícios, de precatório com valor superior a 15% do montante dos precatórios apresentados. Depois de aprovada pelo Senado, a matéria será encaminhada à Câmara dos Deputados.

Acompanhe tudo sobre:Estados brasileirosJustiçaPolítica no BrasilSenado

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua