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Senado acelera e projeto de repatriação já pode ser votado

Por um acordo que envolveu senadores da base e parte da oposição, foi aprovado um requerimento para que o projeto tramite em regime de urgência


	Congresso Nacional: O requerimento passou em votação simbólica, quando não há o registro de voto dos senadores
 (Arthur Monteiro/Agência Senado)

Congresso Nacional: O requerimento passou em votação simbólica, quando não há o registro de voto dos senadores (Arthur Monteiro/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 16h41.

Brasília - O Senado decidiu na tarde desta quinta-feir,a 16, acelerar a proposta do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) que trata da repatriação de recursos para abastecer os fundos do ICMS.

Por um acordo que envolveu senadores da base e parte da oposição, foi aprovado um requerimento para que o projeto tramite em regime de urgência, o que, na prática, deixa a matéria pronta para ser votada a qualquer momento no plenário.

O requerimento passou em votação simbólica, quando não há o registro de voto dos senadores. O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), e o senador Reguffe (PDT-DF), fizeram questão de manifestar voto contra a medida.

Senadores da base do governo querem votar, ainda nesta quinta, o mérito da proposta de repatriação. O PSDB, por sua vez, quer apreciar o mérito apenas em agosto, na volta do recesso parlamentar.

"Acredito que (é preciso) desanuviar esse ambiente, valorizando a negociação de um tema relevante não estaremos perdendo 15 dias, estaremos ganhando 15 dias para aprovar um pacote completo", disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB).

Mais cedo, o líder do governo na Casa, Delcídio Amaral (PT-MS), admitiu que não havia acordo entre os senadores para votar o projeto de resolução que unifica as alíquotas do ICMS.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vinha defendendo a votação imediata dessa proposta antes de quaisquer outras matérias do pacote de reforma do imposto, mas enfrentou resistências de parlamentares e governadores.

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