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Seminário debate importância das relações entre Brasil e China

Chineses veem Olimpíadas e Copa do Mundo como oportunidades para empresas investirem no Brasil

Dilma Rousseff: Brasil quer parceria comercial que também desenvolva indústria (Bernardo Rebello/Agência Sebrae)

Dilma Rousseff: Brasil quer parceria comercial que também desenvolva indústria (Bernardo Rebello/Agência Sebrae)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 12h26.

Pequim - Brasil e China devem se apoiar em sua relação comercial para o crescimento sustentado, disse nesta segunda-feira o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em seminário organizado em Pequim pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

No seminário, empresários destacaram a importância do impulso político que terá a viagem da presidente Dilma Rousseff, que chegou nesta segunda-feira à China.

Segundo o vice-presidente do Conselho para a Promoção do Comércio Exterior da China (CCPIT), Zhang Wei, as trocas bilaterais de informação e conhecimento, as plataformas e os grandes eventos empresariais serão fundamentais para avançar.

Zhang destacou que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 oferecem grandes oportunidades para as empresas chinesas.

"Temos muita experiência na construção de infraestruturas desde os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008 e da Expo Xangai de 2010. Nossas empresas querem participar", afirmou o vice-presidente do órgão chinês.


O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, disse à Agência Efe que "se o objetivo é uma associação estratégica, é preciso trabalhar conjuntamente, já que o Brasil conta com uma indústria dinâmica e pode deixar de ser concorrente para se tornar parceiro, de apenas cliente a associado".

Além dele, empresários brasileiros presentes no seminário revelaram à Efe a necessidade de se conquistar mercado.

"O setor brasileiro de moda (...) é o quinto melhor do mundo em qualidade e tecnologia e tem muitas possibilidades para ocupar uma parte do mercado de luxo chinês", disse Pimentel.

O diretor-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, afirmou que já há marcas brasileiras no mercado europeu.

"Percebemos bastante receptividade e, embora o espaço deva ser conquistado, o calçado brasileiro deve ter sua oportunidade", ressaltou.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), Hécliton Santini, o mercado de luxo na China deseja marcas, "mas, acima de tudo, produtos inovadores e diferenciados".

"No solo brasileiro há seis variedades de pedras preciosas e joias de qualidade e diferenciadas, que já fazem grande sucesso em Hong Kong e que agora desejamos exportar ao mercado chinês", acrescentou.

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