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Sem-teto fazem protesto para cobrar prefeitura de São Paulo

“Nós vamos para a prefeitura cobrar que o prefeito Haddad cumpra com compromissos que fez com as ocupações”, disse o coordenador do movimento


	Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em protesto: segundo o movimento, a prefeitura descumpriu o acordo relativo à ocupação Dona Deda, na região do Campo Limpo, na zona sul
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em protesto: segundo o movimento, a prefeitura descumpriu o acordo relativo à ocupação Dona Deda, na região do Campo Limpo, na zona sul (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 12h59.

São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) faz uma passeata hoje (20) , cobrando da prefeitura de São Paulo compromissos assumidos. O grupo, que estava concentrado na Praça da República, no centro da capital paulista, deve se deslocar pela Avenida São Luís, Rua Xavier de Toledo e o Viaduto do Chá para chegar à prefeitura. Eles pretendem se reunir com representantes da municipalidade.

“Nós vamos para a prefeitura cobrar que o prefeito [Fernando] Haddad cumpra com compromissos que fez com as ocupações, no sentido de viabilizar a moradia para essas famílias”, disse o coordenador do movimento, Guilherme Boulos.

De acordo com ele, a prefeitura ainda não cumpriu o compromisso assumido com o movimento, de revogar o decreto municipal que destinava para construção de um parque a área da ocupação Vila Nova Palestina, no Jardim Ângela, na zona sul da capital. “Foi um compromisso feito pelo prefeito, ainda no mês de janeiro, e que até agora não foi cumprido”, disse.

Segundo o movimento, a prefeitura também descumpriu o acordo relativo à ocupação Dona Deda, na região do Campo Limpo, na zona sul. ”Existia um acordo que, enquanto houvesse negociações, a prefeitura não entraria com despejo. Mas ela entrou com a ação de despejo”, ressaltou Boulos.

O MTST cobra ainda mais agilidade nas negociações envolvendo as ocupações Capadócia, no Jardim Ingá, na zona sul, na Faixa de Gaza, em Paraisópolis, na zona sul, e em Estaiadinha, na região da Marginal Tietê, na zona norte. “Estão muito lentas e os projetos não têm avançado”, disse o coordenador.

A reportagem está buscando ouvir a prefeitura.

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