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Sem-teto fazem manifestação em frente à prefeitura de SP

Caso não sejam atendidos, representantes disseram que pretendem se acorrentar ao prédio da administração municipal ou instalar um acampamento


	Fernando Haddad: na terça-feira, 15 manifestantes já haviam tentado uma reunião com prefeito de SP mas o resultado foi insatisfatório
 (Antonio Cruz/ABr)

Fernando Haddad: na terça-feira, 15 manifestantes já haviam tentado uma reunião com prefeito de SP mas o resultado foi insatisfatório (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 11h42.

São Paulo - Integrantes do movimento sem teto fazem, desde as 10h30, um protesto em frente à prefeitura, na capital paulista. Eles se concentraram às 9h na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, e caminharam até a sede da administração municipal, onde querem uma reunião com o prefeito Fernando Haddad para discutir as reivindicações.

Caso não sejam atendidos, representantes disseram que pretendem se acorrentar ao prédio da administração municipal ou instalar um acampamento.

Na terça-feira (15), os manifestantes já haviam tentado uma reunião com Haddad, mas, de acordo com Vanessa de Souza, coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto o resultado foi insatisfatório.

“O secretário de Relações Institucionais recebeu a pauta de reivindicações na prefeitura, mas deixou claro que não tinha autonomia para resolver nada e que depois ia dar uma solução.”

Para o protesto de hoje (17), os manifestantes têm como pauta principal uma solução para 350 famílias que vivem na ocupação Tia Deda, no bairro Parque Ipê, na região do Campo Limpo.

Segundo Vanessa, essas pessoas já foram retiradas do local pela Guarda Municipal, mas retornaram por não ter para onde ir.

Participam do protesto moradores de cinco ocupações de São Paulo, a Che Guevara, de Taboão da Serra, a João Cândido, também em Taboão da Serra, a Chico Mendes, em Itapecerica da Serra, a Pinheirinho, em Embu das Artes, a Pinheirinho, da região do ABC, além da ocupação Tia Deda.

Os manifestantes reclamam, além disso, do atraso de obras em Paraisópolis, como urbanização, asfalto, creche e casas para as pessoas que foram retiradas de outras localidades devido a reintegrações de posse.

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