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Sem plano nacional, Doria anuncia grupos que vão receber a vacina primeiro

São Paulo é o primeiro estado a apresentar uma estratégia alternativa ao Plano Nacional de Vacinação contra o coronavírus

Doria segura caixa da potencial vacina da chinesa Sinovac (Amanda Perobelli/Reuters)

Doria segura caixa da potencial vacina da chinesa Sinovac (Amanda Perobelli/Reuters)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às 08h53.

O governo de São Paulo divulga nesta segunda-feira, 7, o Plano Estadual de Imunização contra a covid-19. O estado vai detalhar, em uma coletiva de imprensa marcada para às 12h45, todo o cronograma, grupos prioritários e os volumes da vacina que serão disponibilizados para a população.

De acordo com o governador João Doria (PSDB), o programa só poderá ser aplicado a partir do dia 15 de janeiro, prazo dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para análise final da testagem da vacina do Butantan, desenvolvida com o laboratório chinês Sinovac.

Em outubro, o secretário da Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que a vacinação deve começar com profissionais da saúde. Depois serão imunizados educadores e pessoas com doenças crônicas.

São Paulo é o primeiro estado a apresentar uma estratégia alternativa ao Plano Nacional de Vacinação contra o coronavírus. Na semana passada, o Ministério da Saúde disse que o programa só ficará pronto depois de uma vacina aprovada pela Anvisa.

Internamente, a pasta trabalha com a inclusão de alguns grupos, como os idosos, sendo os primeiros a serem imunizados. Provavelmente este plano terá quatro fases e a previsão é começar somente em março. Ainda não se sabe se a vacina do Butantan será adquirida pelo governo federal.

No Reino Unido, que começa a vacinação na terça-feira, 8, as primeiras doses devem ser administradas priorizando a vacinação de maiores de 80 anos, funcionários de saúde na linha de frente e funcionários e moradores de casas de repouso.

A mesma regra deve ser adotada por outros países europeus e pelos Estados Unidos. Em uma entrevista coletiva, o presidente Donald Trump disse que a vacina será gratuita e começa com idosos e profissionais da saúde.

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