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Sem novo IPTU, educação de SP perde R$ 249 milhões

Segundo secretário da educação, R$ 100 milhões seriam destinados para construção de creches e R$ 118 milhões para a ampliação de convênios


	Haddad: outras pastas que sofrerão cortes, se o aumento não for aprovado, são Saúde (146,1 milhões), Transportes (R$ 131 milhões), Obras (R$ 50 milhões) e Governo (R$ 40 milhões)
 (Marcelo Camargo/ABr)

Haddad: outras pastas que sofrerão cortes, se o aumento não for aprovado, são Saúde (146,1 milhões), Transportes (R$ 131 milhões), Obras (R$ 50 milhões) e Governo (R$ 40 milhões) (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 07h02.

São Paulo - A base da gestão Haddad pretende pôr em votação nesta terça-feira, 17, na Câmara de São Paulo o orçamento de 2014, contando com R$ 806 milhões a mais de aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Caso a administração municipal não consiga reverter na Justiça a decisão que barrou o reajuste de até 35% (limitando o valor à inflação anual, em torno de 6%), a Secretaria da Educação será a pasta com maior congelamento de verba: R$ 249 milhões.

"São recursos destinados à expansão, R$ 100 milhões para construção de creches e R$ 118 milhões para a ampliação de convênios", disse o secretário de Educação, Cesar Callegari.

"Vai ser votado o orçamento como foi encaminhado e aí ele coloca uma receita condicionada. Se não houver (reajuste), se ela (a receita) não entrar, afeta os investimentos previstos", disse Haddad. O prefeito já orientou a votação na Câmara.

O governo aposta ainda em conseguir a liberação do aumento no Supremo Tribunal Federal (STF). Por isso, porá vários projetos do Executivo em votação antes do orçamento, como aposentadora especial para magistério, criação de 100 novos cargos de auditores fiscais e vendas de créditos da Sabesp.

Outras pastas que sofrerão cortes, se o aumento não for aprovado, são Saúde (146,1 milhões), Transportes (R$ 131 milhões), Obras (R$ 50 milhões) e Governo (R$ 40 milhões). entre outras. A peça do orçamento que será votada totaliza R$ 50,5 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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