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Sem Eunício, chance de greve acabar hoje cai para 5%, diz Abcam

Presidente do Senado deixou a capital federal na manhã desta quinta-feira, 24, para uma agenda no Ceará

Eunício Oliveira: presidente do Senado deixou a capital federal na manhã desta quinta-feira, 24, (Ueslei Marcelino/Reuters)

Eunício Oliveira: presidente do Senado deixou a capital federal na manhã desta quinta-feira, 24, (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2018 às 14h10.

Brasília - A notícia de que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), deixou a capital federal na manhã desta quinta-feira, 24, para uma agenda no Ceará desagradou fortemente um dos líderes dos caminhoneiros.

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que, sem a presença do presidente do Senado para tentar aprovar a redução dos impostos sobre o diesel, a chance de o movimento terminar nesta quinta-feira cai de até 90% para 5%.

Ao ser informado pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) de que Eunício Oliveira deixaria a capital federal, o líder dos caminhoneiros demonstrou surpresa e contrariedade.

"Se o presidente do Senado viajou para o Ceará, é porque quer ver o circo pegar fogo. Ele também será responsabilizado", disse. "A informação sobre a viagem de Eunício me deixou preocupado porque pode gerar caos nesse País", acrescentou Lopes.

"Fiquei com um sentimento de revolta. Nas entrevistas, apareceram os presidentes da Câmara e do Senado bonitinhos em frente às câmeras para dizer que vamos resolver isso. Agora, um agiu (para aprovar) e outro já na casa dele tomando uisquinho com água de coco, não é por aí. E a gente aqui comendo o pão que o diabo amassou", disse. "Se for isso aí, a coisa não vai ficar boa", completou.

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