São Paulo - Com pouca chuva nas últimas 24 horas, o nível do Cantareira, principal manancial de São Paulo, se manteve estável pelo segundo dia consecutivo, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgados nesta quinta-feira, 14.
Os reservatórios que compõem o sistema operam com 19,8% da capacidade, mesmo índice do dia anterior.
Responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Cantareira não registra queda há quatro dias. Sobre a região, a pluviometria do dia foi baixa: apenas 0,4 milímetro.
Já o volume acumulado nestas duas primeiras semanas de maio é de 35,5 mm - cerca de 45,4% da média histórica do mês.
Tradicionalmente divulgado pela Sabesp, o índice leva em conta duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado.
Segundo o cálculo que considera o volume negativo, que passou a ser divulgado pela Sabesp em abril após ordem judicial, o Sistema Cantareira manteve -9,5%.
Já de acordo com um terceiro conceito, o manancial continua operando com 15,3% da capacidade. Esse cálculo divide o volume armazenado pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).
Outros mananciais
Além do Cantareira, o Guarapiranga, que abastece 5,8 milhões de pessoas, também manteve o volume armazenado de água e opera com 82,7% da capacidade. Outros quatro reservatórios tiveram alta.
O Sistema Alto Tietê subiu 0,2 ponto porcentual, passando de 23,1% para 23,3% - cálculo considera uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água.
A maior variação foi a do Rio Claro, que aumentou 1 ponto do volume de água represada. De acordo com a Sabesp, o reservatório está com 55,7%, ante 54,7% no dia anterior.
Enquanto o Sistema Rio Grande ganhou 0,5 ponto porcentual, o Alto Cotia, o menor dos mananciais, subiu 0,2 ponto. Eles operam com 96,8% e 68% da capacidade, respectivamente.
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1. Uma conta preocupante
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1/28 (Thinkstock)
São Paulo - Você já parou para pensar em quanta
água se perde no caminho entre a estação de tratamento e a torneira da sua casa? Não é pouca coisa. De cada 100 litros de água coletada e tratada, em média, apenas 67 litros chegam são e salvos. Os outros 37% se perdem no caminho, junto com o dinheiro investido no sanemaneto básico. O prejuízo financeiro com as perdas de água em todo o Brasil atinge nada menos do que R$ 8 bilhões ao ano, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, feito com base nos dados mais recentes do Minsitéiro das Cidades, relativos a 2013. É uma perda inadmissível, tanto para um recurso tão precioso e cada vez mais escasso como a água, quanto para um setor que ainda
caminha a passos lentos para garantir rede de esgoto e água encanada para todos os brasileiros. Ligações clandestinas, infraestrutura desgastada, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras, sejam públicas ou privadas. Pelos cálculos da ONG, todo o volume perdido em 2013 equivale a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira (sem considerar as reservas técnicas). Conforme a pesquisa, as perdas de água representam um entrave para a expansão das redes de distribuição do saneamento além de aumentar a pressão sobre os recursos naturais, agravando quadros de escassez hídrica, já que mais água precisa ser retirada da natureza. Segundo o estudo, se em cinco anos houvesse uma queda de 15% nas perdas de faturamento no
Brasil, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam da ordem de R$3,85 bilhões. O estudo traz os dados de perdas das
100 maiores cidades do país, onde estão 81 milhões de pessoas, 40% da população do Brasil. A média de perdas na distribuição nas 100 cidades foi de 42,04%, maior que a média nacional. Veja nas fotos as 30 cidades que mais perdem água (na distribuição) e dinheiro (perdas de faturamento) no País.
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2. 1. Macapá
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2/28 (Antonio Milena/Veja)
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3. 3. Porto Velho
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3/28 (Wilson Dias/Abr)
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4. 4. Paulista
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4/28 (Wagner de Lima/ Wikimedia Commons)
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5. 5. Cuiabá
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5/28 (Divulgação/ Embratur)
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6. 6. São Luis
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6/28 (Wikimedia Commons)
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7. 7. Várzea Grande
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7/28 (Matheus Hidalgo/Wikimedia Commons)
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8. 8. Maceió
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8/28 (Wikimedia Commons)
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9. 9. Mossoró
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9/28 (Wikimedia Commons)
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10. 10. Rio Branco
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10/28 (Embratur/Fotos Públicas)
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11. 12. Olinda
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11/28 (Prefeitura de Olinda/Wikimedia Commons)
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12. 13. Mogi das Cruzes
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12/28 (Wikimedia Commons)
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13. 14. Natal
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13/28 (Camilla Veras Mota/Viagem e Turismo)
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14. 15. Aracaju
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14/28 (FRANCO HOFFCHNEIDER/ Guia Quatro Rodas)
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15. 16. Boa Vista
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15/28 (Tiago Orihuela/ Prefeitura Boa Vista)
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16. 17. Cariacica
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16/28 (Lucas Calazans/ Divulgação/Perfil do Facebook de Cariacica)
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17. 18. Teresina
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17/28 (Wikimedia Commons)
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18. 19. Canoas
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18/28 (Divulgação/Prefeitura de Canoas)
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19. 20. Salvador
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19/28 (Mario Tama/Getty Images)
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20. 22. Osasco
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20/28 (Chadner/ Wikimedia Commons)
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21. 23. Itaquaquecetuba
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21/28 (Divulgação/Prefeitura de Itaquaquecetuba)
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22. 24. Ribeirão das Neves
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22/28 (Divulgação/Facebook/Prefeitura de Ribeirão das Neves (MG))
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23. 25. São Vicente
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23/28 (Wikimedia Commons/Fabio Luiz)
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24. 26. Guarujá
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24/28 (Priscila Zambotto/Viagem e Turismo)
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25. 27. Belém
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25/28 (Divulgação/Embratur)
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26. 28. Recife
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26/28 (REUTERS/Paulo Whitaker)
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27. 29. Caruaru
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27/28 (Facebook/Divulgação/ Prefeitura de Caruaru)
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28. 30. Governador Valadares
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28/28 (Picasa Web/Wikimedia Commons)