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Sem bolsonaristas, PSL escolhe Joice como nova líder do partido na Câmara

Parlamentares só esperam decisão da Casa sobre suspensão de Eduardo Bolsonaro para substitui-lo pela deputada

Joice Hasselmann: deputada ocupará o cargo de líder do PSL na Câmara após decisão do partido de expulsar Eduardo Bolsonaro (Valter Campanato/Agência Brasil)

Joice Hasselmann: deputada ocupará o cargo de líder do PSL na Câmara após decisão do partido de expulsar Eduardo Bolsonaro (Valter Campanato/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 10 de dezembro de 2019 às 20h32.

Sem a presença de deputados bolsonaristas, parlamentares do PSL decidiram na tarde desta terça-feira, em reunião, indicar Joice Hasselmann (SP) para substituir Eduardo Bolsonaro (SP) na liderança do partido na Câmara. O grupo, alinhado ao presidente nacional da sigla, Luciano Bivar (PE), já tem uma lista de assinaturas para fazer a substituição.

Para derrubar Eduardo, os deputados só esperam o reconhecimento da Secretaria-Geral da Câmara sobre a suspensão partidária do filho do presidente da República e mais 13 bolsonaristas. O aval pode sair ainda nesta terça-feira.

Na sexta-freira, Joice já tinha 18 assinaturas para assumir a liderança. Para que a Câmara reconheça a troca de líder, é necessário no mínimo mais da metade do apoio formal da bancada. O PSL tem 53 deputados. Mas, caso haja o reconhecimento da suspensão, a expectativa dos adversários de Eduardo é que a troca possa feita com pelo menos 19 assinaturas.

Na tarde desta terça-feira, deputados bivaristas estiveram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para conversar sobre o pedido de suspensões. A Secretaria-Geral só formalizará qualquer decisão a partir da ordem de Maia.

Na semana passada, deputados aliados a Bivar começaram a costurar acordo para Joice assumir a liderança. Alguns discordaram da escolha, pois a viam como um nome hostil ao presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, Joice conseguiu reunir o maior número de apoiadores.

Um dos cotados para assumir a liderança era o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PR). O deputado, entretanto, não se candidatou para assumir o posto.

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