Brasil

Sem autorização judicial, Gleisi e Jaques Wagner tentarão visitar Lula

A presidente nacional do PT e o ex-ministro irão para o prédio da PF às 16h na capital paranaense

Gleisi: desde a prisão do ex-presidente, no dia 7 de abril, nenhum de seus aliados conseguiu visitá-lo (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Gleisi: desde a prisão do ex-presidente, no dia 7 de abril, nenhum de seus aliados conseguiu visitá-lo (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de maio de 2018 às 14h53.

São Paulo - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Jaques Wagner tentarão visitar na tarde desta quinta-feira, 3, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde ele está preso desde o dia 7 de abril.

Os dois irão para o prédio da PF às 16h, conforme comunicado da organização do acampamento de apoio ao ex-presidente na capital paranaense. A PF em Curitiba informou que a visita só poderá ocorrer com autorização judicial. De qualquer forma, Gleisi e Wagner devem conceder uma coletiva às 17h30.

Desde que Lula foi preso, aliados ao petista tentam visitá-lo, mas ainda não houve autorização judicial. Até o momento, além de advogados e familiares, apenas uma comissão do Senado foi autorizada a fazer uma inspeção na sala especial onde o ex-presidente cumpre pena. A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, tem reiterado que a autorização cabe à Polícia Federal.

A ida de Wagner ao local ocorre depois de o ex-ministro ter comentado que o PT pode aceitar ser vice na chapa de Ciro Gomes (PDT) para a eleição presidencial, declaração que gerou desconforto na cúpula petista.

Ainda nesta quinta-feira, o partido programou a primeira discussão pública sobre o plano de governo de Lua para as eleições no local onde os manifestantes se reúnem em Curitiba.

Acompanhe tudo sobre:CuritibaGleisi HoffmannJaques WagnerLuiz Inácio Lula da SilvaPolícia FederalPrisõesPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe