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Selic continua em 6,5%; DEM com Bolsonaro; Venezuela assumi a Goodyear e mais…

Michael Cohen: ex-advogado de Trump pegou 3 anos de prisão

Michael Cohen: ex-advogado de Trump pegou 3 anos de prisão

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 05h55.

Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 06h27.

Selic fica em 6,5%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (12) manter a Selic nos atuais 6,5%. É a sexta vez seguida que a taxa de juros fica inalterada. Ela segue, portanto, no nível mais baixo desde que passou a ser usada como referência em 1996. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 5 e 6 de fevereiro de 2019, já sob o comando de Roberto Campos Neto, escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para chefiar a instituição. A decisão foi por unanimidade e veio de acordo com o esperado pelo mercado. “O Banco Central confirmou o consenso do mercado e a probabilidade implícita da curva de juros, que projetava 95% de chance do BC manter os juros inalterados”, disse Pablo Spyer, diretor de operações da Mirae Asset.


DEM com Bolsonaro

Com três ministros escalados para o futuro governo, o DEM — partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ) — está a um passo de integrar a base aliada da administração de Jair Bolsonaro no Congresso. Em reunião nesta quarta-feira (12) com o presidente eleito, a bancada do DEM ouviu de Bolsonaro o pedido de apoio e deverá formalizar o aval durante encontro da Executiva Nacional, em janeiro de 2019.

Mourão e a reforma tributária

O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, disse nesta quarta-feira, 12, que é preciso reformar o sistema tributário para melhor distribuir as receitas entre os entes federados, com redução do peso do governo federal nessa divisão. Ao participar do Fórum de Governadores, ele disse que a União precisa repassar os recursos aos estados para atendimento às demandas da população. “Somos da mais firme opinião de que temos de diminuir de forma radical o peso que o governo central tem sobre os demais entes da federação, temos de liberar os recursos de forma mais rápida possível e redistribuir esses recursos de modo que os estados e o Distrito Federal tenham vida própria e consigam se organizar da melhor forma possível”, disse Mourão.

Rebelião na Fazenda

Nem mesmo assumiu o cargo, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, já enfrenta uma rebelião dos procuradores da Fazenda Nacional. Eles ameaçam entregar todos os cargos de chefia e parar o funcionamento do órgão se Guedes nomear o atual diretor do BNDES Marcelo de Siqueira para comandar a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, a PGFN é responsável por atuar na cobrança judicial das dívidas que as empresas e pessoas físicas têm com a União. A PGFN também dá pareceres jurídicos sobre as decisões do Ministério da Fazenda, que será incorporado à nova pasta da Economia.

Sem Secretaria de Segurança

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, reiterou nesta quarta-feira, 12, sua decisão de extinguir a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Segundo ele, o órgão não funcionou em lugar algum, porque segurança pública passa por questões relativas a direito penal, que não prevê essa estrutura. Witzel disse que vai criar, por decreto, um conselho, com participação de representantes do Judiciário, do Ministério Público e das polícias. De acordo com o governador, acabar com a secretaria é necessário para atingir o tráfico de drogas e de armas no Rio de Janeiro. A afirmação ocorre depois de o interventor federal para a área de Segurança Pública, general Braga Netto, e o secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, criticarem a extinção do órgão estadual.

Acordo por cessão onerosa

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal já chegou a um acordo com a Petrobras sobre a revisão do contrato da cessão onerosa, mas entende que é necessária a aprovação de uma lei para que ele possa ser efetivado. “Encaminhamos o projeto de lei que está em discussão no Congresso Nacional. Não foi aprovado até este momento. Estamos hoje no dia 12 de dezembro. Então este tema ficará para o próximo ano”, disse. “Se houver entendimento no futuro — e isso pode ocorrer, não estou dizendo nem que sim, nem que não — que isso (amparo da lei) não é necessário, não tem nenhum problema. Não cabe a mim avaliar mais”, acrescentou o ministro, em encontro com jornalistas.

Venezuela assume Goodyear

O governo venezuelano assumiu nesta terça-feira, dia 11, o controle da fábrica da Goodyear na zona industrial de Valência, no Estado de Carabobo, um dia depois de a empresa americana de pneus ter anunciado a interrupção de suas operações. O governo da Venezuela anunciou que vai “restaurar a operação e a produtividade da fábrica” e classificou a ocupação como uma “medida de proteção” para os 1.160 trabalhadores. O governo pediu uma investigação criminal contra os donos da Goodyear na Venezuela por “ato de sabotagem e boicote”.

Ex-advogado de Trump condenado

Um tribunal de Nova York condenou a três anos de prisão nesta quarta-feira, 12, Michael Cohen, ex-advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e acusado, entre outras coisas, de silenciar, durante a campanha presidencial de 2016, duas mulheres que supostamente tinham mantido relações extramatrimoniais com o então candidato. A promotoria tinha solicitado uma pena de entre 51 e 63 meses pela “seriedade das violações” de Cohen das leis eleitorais, assim como por ter realizado “deliberadamente” declarações falsas sobre as negociações de uma Trump Tower em Moscou que finalmente não foi construída.

Trump tranquilão

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que não teme um impeachment e que pagamentos feitos por seu ex-advogado pessoal Michael Cohen a duas mulheres pelo silêncio delas antes da eleição de 2016 não violaram leis de financiamento de campanha. “É difícil afastar alguém que não fez nada errado e que criou a maior economia da história de nosso país”, disse Trump à Reuters em uma entrevista no Salão Oval da Casa Branca. “Não estou preocupado, não. Acho que o povo se revoltaria se isso acontecesse”, afirmou.

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