Brasil

Seis cidades de Minas se unem para discutir danos

A força-tarefa terá de levantar dados, apresentar conclusões e propor medidas corretivas e restauradoras sobre danos humanos, ambientais e materiais do desastre


	Mariana: a força-tarefa terá de levantar dados, apresentar conclusões e propor medidas corretivas e restauradoras sobre danos humanos, ambientais e materiais do desastre
 (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Mariana: a força-tarefa terá de levantar dados, apresentar conclusões e propor medidas corretivas e restauradoras sobre danos humanos, ambientais e materiais do desastre (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 07h46.

Belo Horizonte - O governo de Minas Gerais criou uma força-tarefa para avaliar o impacto do rompimento da barragem Fundão em Mariana (MG) no meio ambiente e na população.

Participam do grupo representantes das secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana, Meio Ambiente, Coordenadoria de Defesa Civil, Advocacia-Geral do Estado (AGU), Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam) e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Também fazem parte da comissão os prefeitos de Mariana, Governador Valadares, Ipatinga, Rio Doce, Belo Oriente e Tumiritinga - as quatro últimas cortadas pelo Rio Doce, contaminado pela lama que vazou com o rompimento da barragem.

O decreto criando o grupo foi publicado no Diário Oficial do Estado de sábado. O texto prevê a participação de representantes de outros municípios, caso seja necessário.

Medidas corretivas

A força-tarefa terá de levantar dados, emitir relatórios, apresentar conclusões e propor medidas corretivas e restauradoras sobre danos humanos, ambientais e materiais decorrentes do desastre em Mariana.

O grupo tem 60 dias para apresentar o relatório final ao governador. "A proposta é centralizar as demandas e evitar a fragmentação de iniciativas e ações que poderiam enfraquecer o efeito das medidas", afirma o secretário Tadeu Martins Leite, responsável pela pasta de Desenvolvimento Regional.

Na sexta, o governo de Minas também se uniu ao do Espírito Santo para propor medidas em conjunto contra a Samarco.

Protestos

Cerca de 300 pessoas, conforme a Polícia Militar, fizeram manifestação contra a Samarco no sábado, 21, em Belo Horizonte.

Com faixas e cartazes contra a mineradora, o grupo caminhou da Praça Afonso Arinos até o Memorial da Vale - a empresa é a controladora da Samarco, junto com a anglo-australiana BHP Billiton -, na Praça da Liberdade.

Também no sábado, parentes e amigos dos desaparecidos em Mariana fizeram um protesto na cidade para pedir que as buscas não sejam encerradas. Até a tarde de ontem, 11 pessoas, entre moradores e funcionários da Samarco, permaneciam desaparecidas.

Acompanhe tudo sobre:BHP BillitonEmpresasMariana (MG)MineraçãoSamarcoSiderurgia e metalurgia

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas