Brasil

Segurança de Copacabana aumentará 92% na noite do réveillon

São esperados dois milhões de pessoas na praia entre o início da noite do dia 31 e a madrugada de 1º de janeiro


	Ano Novo em Copacabana: a queima de fogos terá 16 minutos de duração
 (Getty Images)

Ano Novo em Copacabana: a queima de fogos terá 16 minutos de duração (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 19h46.

Rio - A Prefeitura do Rio aumentará em 92,5%, em relação aos dias anteriores, o efetivo de segurança da praia de Copacabana (zona sul) na noite do réveillon.

Serão escalados 1.363 guardas municipais, fiscais e agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), além de policiais militares e civis, cuja quantidade ainda não foi anunciada pelos organizadores da tradicional festa de queima de fogos.

São esperados dois milhões de pessoas na praia entre o início da noite do dia 31, quinta-feira próxima, e a madrugada de 1º de janeiro.

Os detalhes do efetivo policial serão definidos em reunião nesta segunda, 28, das autoridades de seguranças do Estado.

Os registros de ocorrências e prisões em flagrante em Copacabana ficarão concentrados na 12ª, 13ª e 14ª Delegacias, que serão reforçadas por equipes de delegacias especializadas.

O esquema de transporte será o mesmo das três últimas passagens de ano: o acesso a Copacabana ficará completamente fechado das 22h de 31 às 5h do dia 1, inclusive para ônibus, táxis e carros de moradores. Serão 29 pontos de bloqueio no bairro.

As interdições no trânsito começarão às 7h do dia 31, com o bloqueio da pista da Avenida Atlântica, na orla. A partir das 15h a via ficará completamente fechada.

Os principais acessos a Copacabana - Ipanema, Corte do Cantagalo, Túnel Velho e enseada de Botafogo - serão fechados às 18h, até para moradores.

Os ônibus e táxis poderão entrar até às 22h. O estacionamento no bairro ficará proibido das 6h do dia 30 às 10h de 1º.

O secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, reforçou a importância do uso de transporte público pela população.

"Mudamos a operação quatro anos atrás e não vemos mais aquele caos que se instaurava no trânsito após a queima de fogos, com engarrafamento de pessoas e ônibus", disse.

Este ano haverá duas, e não três áreas de embarque de ônibus: na enseada de Botafogo - com destino ao Centro e à zona morte - e na rua Prudente de Morais, em Ipanema, de onde sairão ônibus para bairros da Zona Oeste, como Barra, Campo Grande e Recreio.

O Metrô Rio montou esquema de venda antecipada de 143 mil bilhetes para horários de embarque pré-determinados, disponíveis nas estações Pavuna, Uruguai, Central, Carioca e Glória (R$ 3,70 cada).

O bilhete comum não será aceito a partir das 19h do dia 31. Em Copacabana, as principais estações são Cardeal Arcoverde, que será fechada para embarque às 19h, Siqueira Campos e Cantagalo.

Há ainda a General Osório, em Ipanema. Após 5h do dia 1º o metrô retomará operação normal.

Em meio à crise da saúde, um esquema especial de atendimento será montado em Copacabana, com cinco postos médicos, 90 médicos e 60 leitos na orla, além de 50 ambulâncias.

A Riotur - empresa de turismo da prefeitura - estima receber 857 mil turistas na cidade durante o réveillon, gerando US$ 686 milhões.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a taxa de ocupação de hotéis em Copacabana e Leme chega a 88%. Em Ipanema e Leblon, já bateu 94%.

A queima de fogos terá 16 minutos de duração. Serão 11 balsas ancoradas no mar e 24 toneladas de fogos. A Barra da Tijuca terá queima de fogos promovida por hotéis da região.

A cidade ainda terá festas de réveillon no Parque Madureira, Ilha do Governador, Paquetá, Sepetiba, Ramos, Penha, Guaratiba e Flamengo.

Acompanhe tudo sobre:ano-novocidades-brasileirasFeriadosMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP