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Segundo jornalista é morto em Maricá (RJ) em menos de um mês

Jornalistas Romário Barros e Robson Giorno eram conhecidos por noticiar fatos políticos da região

Romário da Silva Barros: jornalista foi assassinado na noite de terça-feira (18) (Facebook/Reprodução)

Romário da Silva Barros: jornalista foi assassinado na noite de terça-feira (18) (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de junho de 2019 às 12h34.

Última atualização em 19 de junho de 2019 às 12h36.

Rio — O jornalista Romário Barros, de 31 anos, criador do site Lei Seca Maricá, foi morto a tiros na noite de terça-feira, 18, em Maricá, na região metropolitana do Rio. É o segundo jornalista assassinado na cidade em menos de trinta dias. No último dia 25, o dono do Jornal Maricá, Robson Giorno, de 45 anos, foi executado perto de casa. Os dois eram conhecidos por noticiar fatos políticos da região.

De acordo com as primeiras informações, Barros foi alvejado com três tiros na cabeça, enquanto dirigia seu carro, um Gol cinza. Nenhum objeto pessoal teria sido roubado. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí está investigando o caso e fez perícia no local.

O prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), vai se encontrar nesta quarta-feira, 19, com o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, para falar sobre as investigações dos dois crimes e a da escalada da violência no município.

Em nota oficial da prefeitura, Fabiano Horta disse que o assassinato é "inaceitável" e que o crime "não ficará sem resposta". "É inaceitável que em menos de um mês a cidade esteja passando pela segunda morte de um jornalista. Vamos cobrar uma ação rápida e efetiva do Estado para que os crimes sejam solucionados e uma resposta seja dada às famílias e a sociedade. Não aceitaremos a impunidade", diz a nota.

"Reforçamos nosso inteiro compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão. Qualquer ato de violência deve ser repudiado. Reafirmamos ainda nossa permanente preocupação com a segurança de todos os que vivem e trabalham no município", finaliza a nota.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) está acompanhando as investigações.

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