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Secretário do Rio diz que poderá usar forças federais

Justificativa é de que movimento de protesto das mulheres de policiais militares bloqueiam a saída de diversos batalhões

Mulheres de policiais protestam no Rio de Janeiro: medida será tomada se paralisação continuar (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Mulheres de policiais protestam no Rio de Janeiro: medida será tomada se paralisação continuar (Fernando Frazão/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de fevereiro de 2017 às 09h45.

O secretário estadual de Segurança do Rio, Roberto Sá, disse, nesta sexta-feira (10), que poderá contar com o apoio de forças federais, caso seja necessário, em decorrência do movimento de protesto das mulheres de policiais militares que bloqueiam a saída de diversos batalhões.

"Já conversei com o ministro da Justiça e eles estão em condições de atuar, se necessário. Eu espero, sinceramente, e torço, que a nossa polícia consiga dar esta resposta operacional de forma satisfatória e que as famílias que, com justiça, reivindicam, o recebimento de décimo-terceiro, reflitam sobre os riscos que a nossa sociedade corre com uma eventual paralisação", disse Sá, durante coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle, onde passou a tarde reunido com a cúpula da segurança pública.

Sá disse que o governo poderá efetuar o pagamento atrasado dos policiais na próxima terça (14), mas que a regularização do décimo-terceiro dependerá do êxito nas votações que interessam ao governo na Assembleia Legislativa. Entre outras medidas, a principal é a autorização para a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae), condição imposta pelo governo federal para viabilizar um empréstimo de R$ 3,5 bilhões.

"O governador nos prometeu, na última reunião, que vai pagar os salários no próximo décimo dia útil, próxima terça-feira, e que, tendo êxito nas votações, segunda-feira e terça-feira, na quarta-feira ele determina medidas administrativas para efetuar o pagamento do décimo-terceiro, do RAS [Regime Adicional de Serviço, horas-extras dos PMs] e das metas, dizendo que poderá fazer um calendário para normalizar o pagamento para o restante do ano."

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