Brasil

Secretário de transportes quer modernização de licitações

Segundo Jurandir Fernandes, a legislação é de 1993, anterior à expansão da internet, e seus prazos são ultrapassados


	Transporte: secretário defendeu punições para quem usa lei para obter vantagens próprias
 (Marcos Santos/Agência USP)

Transporte: secretário defendeu punições para quem usa lei para obter vantagens próprias (Marcos Santos/Agência USP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 12h09.

São Paulo - O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, afirmou nesta terça-feira, 05, durante o Fórum Estadão sobre infraestrutura, que é preciso reformular a Lei de Licitações brasileira.

Segundo ele, a legislação é de 1993, anterior à expansão da internet, e seus prazos são ultrapassados. "Isso é da pré-história. Na era da internet nós deveríamos trabalhar com prazos de horas, não dias", comentou.

Ele também defendeu a introdução de elementos punitivos para quem usa a lei para obter vantagens próprias, afirmando que atualmente existe uma "indústria de recursos" contra as licitações.

"A legislação ambiental é importantíssima, é fundamental que seja cumprida, mas são três licenças: prévia, de instalação e de operação. Se não houver um bom preparo, não se completa uma obra", afirmou.

O secretário defendeu que o investimento em infraestrutura tem dois aspectos fundamentais: o planejamento de médio e longo prazo e o financiamento.

"Se não há dinheiro para um projeto, quer dizer que esse plano não é bom. O projeto precisa ser adaptado às condições econômicas e financeiras", disse

. Fernandes salientou que é preciso equipar e agilizar os órgãos de fiscalização e trabalhar na formação de profissionais capazes de lidar com as idiossincrasias brasileiras.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasInfraestruturaLicitaçõesMetrópoles globaissao-pauloTransportestransportes-no-brasil

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022