Brasil

Secretário de Segurança do Rio admite erro na operação do sequestro de ônibus

Por causa dos disparos de armas de fogo, cinco pessoas ficaram feridas, incluindo um dos criminosos

Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, onde aconteceu o sequestro (Andrevruas/Wikimedia Commons)

Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, onde aconteceu o sequestro (Andrevruas/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 21h55.

Rio de Janeiro – O secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, admitiu, em nota divulgada no início da noite de hoje (10), que houve erro em parte da operação policial montada ontem (9), durante o sequestro de um ônibus por assaltantes. Por causa dos disparos de armas de fogo, cinco pessoas ficaram feridas, incluindo um dos criminosos.

"Foi uma operação complexa, houve erro na forma com que a polícia tentou parar o ônibus, porém, em um segundo momento, os policiais militares conseguiram evitar o que poderia de pior acontecer. O cerco com as viaturas e a bem-sucedida negociação com os assaltantes foram fundamentais para o desfecho que culminou na rendição deles e a libertação dos reféns", diz a nota.

Os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli divulgaram laudo preliminar apontando que o ônibus foi atingido por pelo menos 14 disparos, procedentes do exterior para o interior do veículo. Os policiais atiraram contra os pneus do ônibus, com objetivo de impedir que os assaltantes fugissem.

A empresa de ônibus Autoviação Jurema informou que o assalto foi gravado por câmera interna de segurança, mas está prejudicada por danos ao equipamento. A perícia vai determinar se isso teria sido provocado propositalmente pelos criminosos.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisRio de Janeiroseguranca-digitalViolência urbana

Mais de Brasil

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi