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Secretaria de Saúde nega suspeita de ebola no RJ

Secretaria divulgou nota em que afirma não haver nenhum registro de suspeita ou confirmação de contaminação pelo vírus no Estado do Rio e no Brasil

Médico com roupa protetora no Hospital de Porto Alegre, que criou uma ala para tratar possíveis casos de ebola (Comunicação GHC/Divulgação via Fotos Públicas)

Médico com roupa protetora no Hospital de Porto Alegre, que criou uma ala para tratar possíveis casos de ebola (Comunicação GHC/Divulgação via Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 18h44.

Rio - Para dirimir os boatos de que existem pessoas com suspeita de contaminação pelo ebola internadas em unidades de saúde do Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou nota em que afirma não haver nenhum registro de suspeita ou confirmação de contaminação pelo vírus no Estado do Rio e no Brasil.

"Atualmente, os casos de doença pelo vírus ebola foram identificados apenas em Serra Leoa, Libéria, Guiné; tendo sido notificados, nestes países, 2.127 casos e 1.145 óbitos desde o início do ano de 2014.

Este é o maior surto da doença no mundo, com letalidade de aproximadamente 68%. A possibilidade de disseminação para outros continentes continua sendo considerada baixa", afirma a nota.

"O Rio de Janeiro está trabalhando de acordo com determinações do Ministério da Saúde para manter as unidades de saúde em alerta para a possível identificação de sintomas relacionados ao vírus ebola.

Um plano de contingência já foi elaborado em parceria com as secretarias municipais de Saúde, Corpo de Bombeiros e Fiocruz", diz o texto.

"É importante ressaltar, no entanto, que, pelas características da transmissão do vírus, assim como pelo seu comportamento clínico, a possibilidade de disseminação para outros continentes no momento atual é baixa", continua a secretaria.

A nota é assinada por Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

Segundo a pasta, "em caso de suspeita de paciente com o vírus, ele será encaminhado pela unidade de emergência em que for atendido para uma unidade de saúde de referência para isolamento e início dos cuidados médicos adequados".

A secretaria informa, ainda, que "todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde das Secretarias municipais, Estaduais e a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde".

Desde quinta-feira passada, dia 14 circulavam boatos de que uma pessoa egressa do continente africano estaria internada numa unidade de saúde de Botafogo, na zona sul da capital fluminense, com suspeita de contaminação pelo ebola.

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