Eduardo Cunha: "até quinta-feira passada ele estava (sendo sabotado). Não adianta querer colocar o Michel na articulação política e ele ficar sendo desmoralizado" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2015 às 22h56.
Brasília - Apesar do tom conciliatório adotado nesta segunda-feira, 6, pelo vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reafirmou a tentativa de sabotagem a seu correligionário e disse que, caso ela volte, a crise do governo também voltará.
"Até quinta-feira passada ele estava (sendo sabotado). Não adianta querer colocar o Michel na articulação política e ele ficar sendo desmoralizado nesse papel por sabotagem, como estava acontecendo até quinta passada", afirmou Cunha na noite desta Segunda-feira.
"Se ele não tivesse sido sabotado, talvez o governo não tivesse perdido tanta votação como perdeu, porque há um pouco de revolta na base pelas sabotagens que estão sendo efetuadas. Colocaram ele como interlocutor e ele não estava conseguindo cumprir os compromissos que assumiu. Então, isso existia sim", disse o presidente da Câmara.
Cunha afirmou que, caso a "sabotagem" seja retomada, o governo tornará a ser derrotado. "Se houve alguma mudança, alguma melhora, ótimo, vai ser bom para o governo. Agora, se não houver, em mais uma semana volta a crise", avisou Cunha.