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Crescendo, Brasil viveria grave crise energética, diz Marina

Segundo a candidata, país estaria enfrentado uma "grave" crise energética se tivesse mantido o ritmo de crescimento de governos anteriores


	Apoiadores de Marina Silva (PSB) durante um comício com a ex-senadora em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Apoiadores de Marina Silva (PSB) durante um comício com a ex-senadora em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 17h26.

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira que o país estaria enfrentado uma "grave" crise energética se tivesse mantido o ritmo de crescimento de governos anteriores.

Marina voltou a defender o investimento na diversificação da matriz, com foco nas chamadas energias limpas como a solar, a eólica e a proveniente da biomassa.

"Se o Brasil estivesse crescendo como cresceu em governos anteriores, nós estaríamos numa grave crise energética", disse a ex-senadora a jornalistas em Varginha (MG). No primeiro semestre deste ano, o país entrou em recessão técnica.

A candidata, que já foi ministra do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que irá manter projetos de hidrelétricas que "provem" viabilidade econômica, social e ambiental.

Ao falar novamente sobre sua proposta de institucionalizar a autonomia do Banco Central, a candidata aproveitou para criticar o atual governo, a alta da inflação e os juros "exorbitantes".

"Os juros estão altíssimos. Nunca aqueles que especularam com o capital financeiro ganharam tanto, como no atual governo", disse Marina, que visitou o reservatório da usina hidrelétrica de Furnas.

Marina reiterou ainda que não permitirá que o Banco Central e os bancos públicos "fiquem à mercê dos interesses políticos".

Questionada sobre o tom da campanha e as críticas que tem recebido, a ex-senadora afirmou que quem tem propostas não se preocupa em "caluniar" ou "desconstruir" adversários.

"Eu tenho dito que quem vai ganhar essas eleições não são as velhas estruturas, do marketing pelo marketing, da troca de ministérios por tempo de televisão, nem o dinheiro, nem o marqueteiro."

A ex-ministra também reafirmou que seu programa de governo contempla pequenos, médios e grandes produtores rurais, e que sua política agrícola terá como central o aumento da produção por ganho de produtividade.

"Vamos trabalhar com assistência técnica... Vamos aumentar os recursos para o financiamento da produção... Vamos trabalhar para ter infraestrutura para o escoamento da produção", assegurou.

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