São Paulo – Em entrevista ao jornal argentino “La Nacion”, o ministro Edinho Silva (Comunicação da Presidência da República) afirmou que a presidente Dilma Rousseff “se esforçou ao máximo” para impedir o corte da nota de crédito do país pela Standard and Poor’s.
Segundo ele, o governo não tem um plano B caso as medidas de ajuste fiscal anunciadas na última segunda não sejam aprovadas no Congresso e que o Planalto está fazendo a sua parte para colocar a economia de volta nos trilhos.
“Existem pessoas que têm uma visão de estadistas, que buscam soluções, mas há também pessoas que assumem a postura de quanto pior a situação, melhor para elas”, disse repetindo um discurso comum entre os membros do governo.
Edinho admitiu, no entanto, que o governo cometeu erros na condução da economia, mas que os fez mirando avanços sociais.
"Se a presidenta cometeu erros, foi para proteger os empregos dos brasileiros, seus salários, sua renda e os avanços sociais. Se ela cometeu erros, foi pensando em governar para os mais necessitados", afirmou.
Ele reconhece que as medidas do ajuste fiscal são impopulares, mas necessárias. "Se a presidenta quisesse prorrogar politicamente essas medidas poderia deixá-las para um próximo governo, mas teria uma bomba para desarmar em três anos", disse o ministro.
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São Paulo – Vinte e seis bilhões de reais. Isso é quanto o governo diz estar disposto a cortar “na própria carne” para fechar o próximo ano com as contas no azul, segundo o anúncio feito nesta segunda-feira pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento). A meta do governo é reverter o déficit primário apresentado inicialmente na proposta orçamentária de 2016 (de R$ 30,5 bilhões) e garantir um superávit primário equivalente a 0,7% do PIB. O programa mais afetado pelas medidas será o
Minha Casa, Minha Vida. O governo pretende cortar cerca de 30% do investimento previsto para a construção de moradias populares no ano que vem. Só com o adiamento do reajuste salarial dos servidores públicos, o governo mira economizar 7 bilhões de reais. O novo plano prevê ainda suspensão de concursos públicos e limitação de alguns benefícios - propostas pouco palátaveis para o funcionalismo. O governo prevê ainda R$ 28,4 bilhões em aumento de receitas com
novas medidas arrecadatórias - entre elas, o retorno da CPMF. Confira, nos slides, os números dos cortes do governo na máquina pública e qual era a proposta inicial do Orçamento 2016.
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12. Os 9 cortes do governo
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13. Veja agora ...
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