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Saúde vai rever redução de agentes de combate a endemias

Esses profissionais estão entre os responsáveis pelo combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue, da febre chikungunya e do Zika


	O ministro da Saúde, Marcelo Castro: segundo o ministro, depois da portaria, os recursos para defesa de vigilância epidemiológica aumentaram
 (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Castro: segundo o ministro, depois da portaria, os recursos para defesa de vigilância epidemiológica aumentaram (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 19h24.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, informou hoje (16) que a pasta vai rever a Portaria 1.025 que, na prática, diminuiu o número de agentes de combate a endemias nos municípios.

A portaria, publicada em julho, define o número máximo de agentes a serem contratados pelos gestores locais com recursos da União.

Esses profissionais estão entre os responsáveis pelo combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue, da febre chikungunya e do Zika.

Segundo o ministro, depois da portaria, os recursos para defesa de vigilância epidemiológica aumentaram.

“Estamos repassando para os municípios mais recursos do que passávamos antes da portaria. O problema é que os prefeitos não estão compreendendo que podem usar esses recursos para pagar os agentes de combate às endemias”, afirmou o ministro, em entrevista a jornalistas depois de debate na Câmara dos Deputados sobre o aumento do número de casos de microcefalia no Brasil.

Marcelo Castro acrescentou que o ministério está em diálogo com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde para substituir a portaria por outra que deixe claro que as verbas repassadas poderão ser usadas na contratação de agentes, independentemente do número máximo pago pela União.

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