Mosquito Aedes aegypti: o objetivo, segundo a pasta, é passar informações, orientações técnicas e diretrizes para profissionais de saúde e equipes de vigilância (Thinkstock/AbelBrata)
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 12h44.
O Ministério da Saúde lançou hoje (8) um protocolo emergencial de vigilância e resposta aos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika.
O objetivo, segundo a pasta, é passar informações, orientações técnicas e diretrizes para profissionais de saúde e equipes de vigilância.
O documento contém a definição de casos suspeitos de microcefalia durante a gestação, o parto ou após o nascimento.
Também traz critérios para a exclusão de casos suspeitos e apresenta um sistema de notificação e investigação laboratorial.
Há ainda orientações sobre como deve ser feita a investigação epidemiológica de casos suspeitos e sobre o monitoramento e análise dos dados.
O protocolo também traz informações sobre o reforço do combate ao Aedes aegypti.
O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, lembrou que, desde ontem (7), a medida padrão adotada para a triagem de bebês com microcefalia passou a ser 32 centímetros (cm) e não mais 33 cm, conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Essa diferença aparentemente pequena leva a um grande número de notificações de crianças que estão na curva de normalidade, no extremo dessa curva", disse Maierovitch.
"Passamos a captar com mais segurança crianças que têm mais chance de ter microcefalia", completou.
O ministério informou ainda que a presidenta Dilma Rousseff deve se reunir hoje às 17h com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, e com governadores de diversos estados para discutir um plano de combate e enfrentamento ao vírus Zika.