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Paraná descarta suspeita de ebola em Foz do Iguaçu

Segundo Secretaria de Saúde do estado, paciente com suposta suspeita de ebola não teria passado pelo continente africano nos últimos 30 dias - ao contrário do que foi divulgado anteriormente pelo município


	Centro de tratamento contra ebola em Serra Leoa: país é um dos mais afetados pela epidemia, mas paciente de Foz do Iguaçu não teria passado por lá, segundo Secretaria da Saúde do Paraná.
 (Carl de Souza/AFP)

Centro de tratamento contra ebola em Serra Leoa: país é um dos mais afetados pela epidemia, mas paciente de Foz do Iguaçu não teria passado por lá, segundo Secretaria da Saúde do Paraná. (Carl de Souza/AFP)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 13h26.

São Paulo - A Secretaria da Saúde do Paraná descartou a suspeita de ebola em Foz do Iguaçu, no estado.

Segundo assessoria de imprensa do órgão, o paciente, que supostamente seria suspeito de ter contraído a doença, não passou pelo continente africano nos últimos 30 dias. O passaporte dele confirmaria isso. 

O paciente é brasileiro, filho de libaneses e tem 22 anos. Segundo a secretaria, ele teria viajado para China, Dubai, Líbano e Itália. O jovem teria dado entrada no pronto-socorro com febre, vômito e icterícia.

Mais cedo, a Secretaria da Saúde de Foz do Iguaçu afirmou à reportagem que o paciente teria chegado há 23 dias de Serra Leoa, um dos países afetados pela epidemia de ebola que já matou mais de 4 mil pessoas ao redor do mundo. O período de incubação da doença é de 21 dias. 

A Unidade de Pronto Atendimento do bairro Jardim das Palmeiras, em Foz de Iguaçu, foi fechada na manhã de hoje porque, a princípio, o caso foi tratado como suspeita de ebola. Segundo nota do Ministério da Saúde, a unidade já foi reaberta. 

Primeiro caso 

Na última quinta-feira, o guineano Souleymane Bah, de 47 anos, chegou a um pronto-socorro de Cascavel, cidade há cerca de 140 km de Foz do Iguaçu, relatando febre.O caso também foi tratado como suspeita de ebola.

 Ele foi encaminhado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dois testes para a doença deram negativo e ele recebeu alta na manhã de ontem. 

Veja a distância entre as duas cidades:

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Epidemia

A atual epidemia de ebola é a mais grave desde a descoberta da doença, em 1986. Estima-se que mais de 8 mil pessoas já foram contaminadas pelo vírus no atual surto. Os casos estão concentrados em três países da costa oeste africana: Guiné, Libéria e Serra Leoa.

* Atualizado às 12h55 para incluir informações sobre o paciente. 
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