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Saúde cria comitê para monitorar intolerância ao glúten

Comitê vai monitorar ações sobre 1 milhão de pessoas com doença autoimune

 Glutén pode ser encontrado no trigo, na cevada, no centeio, na aveia e em seus derivados (Luigi Mamprin/Guia Rural)

 Glutén pode ser encontrado no trigo, na cevada, no centeio, na aveia e em seus derivados (Luigi Mamprin/Guia Rural)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 13h41.

Última atualização em 13 de março de 2017 às 17h44.

São Paulo - O Ministério da Saúde criou um Comitê Intersetorial de Atenção Integral às Pessoas Celíacas para elaborar, planejar, monitorar e avaliar as políticas de atenção voltadas para cerca de 1 milhão de celíacos atualmente no País, de acordo com a Agência Brasil.

A doença celíaca é autoimune. O portador tem intolerância permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada, no centeio, na aveia e em seus derivados. Nos celíacos, o glúten, que está presente em pães, biscoitos e uma infinidade de alimentos, desencadeia a produção de anticorpos no intestino delgado, que inflamam as paredes intestinais e dificultam a absorção de nutrientes.

De acordo com a nutricionista Lucélia Costa, presidente da Federação Nacional das Associações de Celíacos (Fenacelbra), os sintomas podem variar, mas os mais comuns são diarreia crônica (de mais de 30 dias), prisão de ventre, anemia, falta de apetite, vômitos, emagrecimento, perda ou pouco ganho de peso, atraso de crescimento ou da puberdade, humor alterado, irritabilidade ou desânimo e distensão abdominal.

O celíaco deve se privar de comidas que contenham glúten por toda a vida. “Qualquer quantidade pode desencadear reações”, ressalta Lucélia. Ela explica que pode haver ainda restrições a outros alimentos, como o leite, a soja, o açúcar, o milho e até a alguns medicamentos e produtos de higiene e beleza.

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